Instituto Pensar - Mesa redonda do Socialismo Criativo debate golpismo de Bolsonaro, nesta terça

Mesa redonda do Socialismo Criativo debate golpismo de Bolsonaro, nesta terça

por: Ana Paula Siqueira


Socialismo Criativo realiza live nesta terça (6)

O Socialismo Criativo realiza, nesta terça-feira (6), a mesa redonda "7 de Setembro: Independência ou Golpe??. O evento será a partir das 16 horas e terá transmissão ao vivo nas páginas do Youtube Facebook e no site do Socialismo Criativo.

O encontro tem como objetivo discutir as manifestações golpistas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e a intenção do mandatário em transformar o dia da independência do Brasil em um ato bolsonarista.

O evento contará com a participação do ex-deputado federal constituinte, Domingos Leonelli; do editor-chefe do Socialismo Criativo Janary Damacena, do presidente do PSB-DF, James Lewis e do jornalista George Marques.

De acordo com o editor-chefe do Socialismo Criativo, Janary Damacena, "vamos conversar sobre violência das eleições, e focar na possibilidade ou não de ter um golpe amanhã?.

Ameaças golpistas

Desde que assumiu, em 2019, Jair Bolsonaro cria e espalha mentiras sobre o sistema eleitoral brasileiro. E coloca sistematicamente em dúvida as urnas eletrônicas, apesar de ter sido eleito por meio delas. E segue fazendo inúmeras ameaças à democracia do país.

Em agosto de 2021, por exemplo, fez com que o Brasil passasse por um grande vexame. O motivo foi o desfile das Forças Armadas que ele promoveu em Brasília aproveitando um treinamento de rotina.

O comboio, que Bolsonaro pretendia usar para ameaçar opositores e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), contava com veículos antigos. Com isso, tão logo começou o desfile, virou alvo de piadas e memes com comparações com o fumacê da dengue.

Extremismo

Não é de hoje que Bolsonaro está em pé de guerra com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e outros ministros do STF. Entre eles, Edson Fachin, que antecedeu Moraes na presidência do TSE.

Por conta da tensão criada por Bolsonaro ao longo do seu mandato e intensificada com a aproximação das eleições, Fachin acatou pedido do PSB. E restringiu decretos que flexibilizaram as regras sobre armas de fogo no país.

Entre as decisões de Fachin está a determinação que a posse de armas só pode ser autorizada a pessoas que demonstrem efetiva necessidade. Ele também limitou o quantitativo de munições para que "garanta apenas o necessário à segurança dos cidadãos?.



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