Instituto Pensar - Em Brasília, líderes de esquerda se unem pelo ?Fora Bolsonaro?

Em Brasília, líderes de esquerda se unem pelo ?Fora Bolsonaro?

Presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. Foto: Socialismo Criativo.

O ato público Vamos Juntos pelo Brasil reuniu líderes políticos e militantes da esquerda na noite desta terça-feira (12). Durante o evento, presidentes e representantes partidários criticaram duramente o governo do extremista Jair Bolsonaro (PL) e declaram apoio a chapa do ex-presidente Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB).

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Diante de centenas de apoiadores, o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que não "há polarização quando um lado incita o ódio e a violência?. 

"Não há polarização quando um lado é a democracia e o outro lado cultua a memória de um torturador chamado Alberto Ustra?, disse o senador ao relembrar uma fala de Bolsonaro que elogiou Ustra, um dos coronéis responsabilizado por torturas durante o período da ditadura militar.

Em seu discurso, o parlamentar também declarou que Bolsonaro vem questionando o processo eleitoral com receio do povo brasileiro "chutar a bunda? do presidente. "Agora esse fascistinha de merda vem dizer, vem questionar, depois de trinta anos as urnas eletrônicas. Ele tá na verdade questionando é o voto do povo brasileiro, que vai dar um chute na bunda dele, botando ele para fora do Palácio do Planalto direto para prisão, para responder pelos crimes que cometeu?, completou.

Gleisi Hoffmann: "Não iremos nos dobrar ao ódio?

Em meio a atos de violência contra o PT, a presidenta petista Gleisi Hoffmann, afirmou que apoiadores de Lula e Alckmin não irão se "dobrar ao ódio?. Recentemente, dois atos públicos promovidos pelo partido foram atacados com fezes atirados contra participantes.

No último sábado (09), um guarda municipal, que era tesoureiro do PT, foi morto por um bolsonarista a tiros quando comemorava o aniversário.

"Ninguém vai colocar medo em nós. Nós não vamos abaixar a cabeça. Nós não vamos nos dobrar ao ódio, porque o que tem aqui é amor, esperança, solidariedade. É isso que queremos para o Brasil?, declarou a Presidente do partido?, afirmou durante a mobilização na capital federal.

"A esperança vencerá o ódio?

Em um dos discursos mais acalorados da noite, o líder do PSOL, Juliano Medeiros, reafirmou que aqueles que prestam apoio "ao futuro do Brasil e à democracia? não serão intimidados.

"Vimos a violência aumentar nos últimos com os nossos, mas não se intimidem. Para aqueles que querem um futuro para o Brasil, eu digo: a democracia vencerá a violência e a esperança vencerá o ódio!?

O presidente psolista também relembrou do oportunismo do governo Bolsonaro em criar benefícios com prazo de validade e às vésperas da eleição com a PEC Kamikaze. "A oposição vai votar à favor, porque não queremos ver o povo passando fome. Mas iremos denunciar o oportunismo?.

Entre outros pontos, a proposta eleitoreira discutida a menos de três meses das eleições aumenta o valor do Auxílio Brasil, amplia o Vale-Gás e cria um "voucher? para os caminhoneiros. Os benefícios acabam em dezembro deste ano.

Por fim, Juliano declarou que somente o ex-presidente petista seria capaz de realizar uma coalização partidária como a atual. "Não pensei que seria fácil unir sete partidos, mas Lula fez e mostrou que é o único capaz de unir diferentes setores?, concluiu.



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