Instituto Pensar - Indicado pelo deputado Prof. Israel, Todos Pela Educação vence Prêmio Darcy Ribeiro

Indicado pelo deputado Prof. Israel, Todos Pela Educação vence Prêmio Darcy Ribeiro

por: Mariane Del Rei e PSB na Câmara 


Deputado Prof. Israel indica Todos Pela Educação ao Prêmio Darcy Ribeiro. Foto: PSB na Câmara

A Comissão de Educação da Câmara escolheu, nesta quarta-feira (13), os vencedores do Prêmio Darcy Ribeiro de Educação 2022. Foram eleitos para neste ano o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), a organização Todos Pela Educação e a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).

O prêmio é concedido anualmente, pela Comissão de Educação e pela Mesa Diretora, a três pessoas ou entidades cujos trabalhos ou ações merecem destaque na defesa e promoção da educação no Brasil.

Responsável pela indicação da Todos Pela Educação, o deputado Prof. Israel (PSB/DF) destacou que a instituição tem foco nas necessidades dos estudantes e fez uma opção pelo desenvolvimento de uma escola pública e de qualidade. Eles "tem trabalhado insistentemente pelos educadores. Uma revolução educacional começa na sala de professores, com a valorização da formação docente?, defendeu.

A cerimônia de outorga do Prêmio será no dia 22 de novembro.

Quem foi Darcy Ribeiro

Antropólogo, escritor e político, Darcy Ribeiro foi um dos principais intelectuais brasileiros, fundador da Universidade de Brasília (UnB). Nascido em Montes Claros (MG), em 1922, formou-se pela Escola de Sociologia e Política da Universidade de São Paulo (USP) em 1946. Como etnólogo do Serviço de Proteção ao Índio, passou períodos com diversas tribos indígenas.

Foi ministro da Educação (1962-1963) e chefe da Casa Civil da Presidência da República (1963-1964). Como vice-governador do Rio de Janeiro (1983-1987), implantou os Centros Integrados de Ensino Público (Ciep). De 1991 até sua morte, em 1997, foi senador pelo Rio de Janeiro.

Prof Israel afirma que educação sofre "assédio institucional?

Em junho, a pedido do deputado Professor Israel (PSB-DF), a Comissão de Educação debateu, nesta quarta-feira (15), o impacto do corte de mais de R$ 3 bilhões na educação pelo governo Bolsonaro.

Representantes das universidades e de institutos federais afirmaram, durante a audiência pública, que o bloqueio anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) no orçamento da pasta terá impacto desastroso no funcionamento das instituições públicas de ensino superior.

Israel Batista criticou a "apatia? do MEC em relação aos cortes e lamentou que o governo Bolsonaro não tenha como prioridade a educação pública de qualidade no país.

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"Estamos assistindo a um governo que entende as instituições públicas como óbice ao seu projeto de poder. As universidades e os órgãos de produção de dados, como o Inep e o IBGE, estão sofrendo assédio institucional. Eles atacam tudo que pode informar a sociedade e isso inclui o ataque às universidades, à ciência, aos professores?, argumentou.

Em maio, o MEC anunciou o bloqueio de 14,5% das verbas das universidades e institutos federais. Com muita pressão de parlamentares que defendem a educação e de entidades do setor, o bloqueio passou para 7,19%. No entanto, sob a justificativa de que precisa "cumprir o teto de gastos?, dias depois o governo Bolsonaro anunciou o corte definitivo de 3,61% do orçamento.

A medida atinge todos os órgãos ligados à pasta, como institutos e universidades federais, que sofrerão um corte de mais de R$ 1 bilhão, segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

Enquanto isso, Bolsonaro liberou, via Orçamento Secreto, R$ 16,5 bilhões para deputados e senadores aliados irrigarem seus redutos eleitorais. Sem transparência, os valores as emendas de relator superam a verba de seis ministérios.

O governo Bolsonaro também vai colocar R$ 3,2 bilhões na conta de prefeituras que poderão ser usados em plena campanha eleitoral. As chamadas "emendas pix? serão liberadas sem previsão de como devem ser usadas.

Esta é a primeira vez que municípios têm acesso ao dinheiro durante uma eleição geral, o que pode render publicidade para os políticos. Para se ter uma ideia, o valor liberado pelas emendas pix é mais que o dobro do reservado para o Ministério da Saúde, que poderá gastar R$ 1,3 bilhão em investimentos.

Com informações do PSB na Câmara



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