Instituto Pensar - ?Chupou, acabou?: Diz Lula ao comparar benefícios do governo Bolsonaro a sorvete

?Chupou, acabou?: Diz Lula ao comparar benefícios do governo Bolsonaro a sorvete


Foto: Lula Oficial

Durante discurso em Salvador (BA) no último dia 02 de julho, o pré-candidato ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou os benefícios concedidos pelo governo federal até o fim de 2022. O ex-presidente disse que as medidas concedidas por Jair Bolsonaro (PL) "são como sorvete: Chupou, acabou?.

Lula disse que a população aceitará os benefícios, mas não irão votar em Bolsonaro nas eleições de outubro em função deles.

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"Agora o presidente está tentando aprovar isso, aprovar aquilo. R$ 41 bilhões para ver se ele consegue ganhar as eleições, e eu queria dizer que o povo baiano está dizendo para ele: ?Bolsonaro, aprova as suas leis, porque a gente vai pegar todo o dinheiro que você mandar, mas a gente não vai votar em você. A gente vai votar em outras pessoas, porque o dinheiro que ele está dando agora é só até dezembro?. É como se fosse um sorvete: chupou, acabou. Fica com o palito na mão?, disse Lula.

O ex-presidente fazia referência aos benefícios aprovados pelo Senado Federal na última quinta-feira (30 de junho). A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) reconhece estado de emergência para autorizar o governo a criar novos e ampliar programas sociais em ano eleitoral.

Entre os benefícios estão o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 e muda o valor do vale-gás para R$ 120. Além da distribuição de um voucher de R$ 1 mil para motoristas autônomos.

Lula disse que Bolsonaro tem medo de perder as eleições e por isso levanta suspeitas contra as urnas eletrônicas e o processo eleitoral.

"Esse cidadão foi eleito pelo voto eletrônico em 1998, em 2002, em 2006, em 2010, em 2014 e em 2018. Agora ele vem dizer que desconfia da urna eletrônica. Na verdade, ele está desconfiando é do povo brasileiro que não vai votar nele e vai derrotá-lo?, disse o petista.

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O ex-presidente disse, ainda, que não vai tolerar as ameaças de Bolsonaro ao "voto popular?. "O Brasil independente e soberano que queremos não pode abrir mão das suas Forças Armadas. Não apenas bem treinadas e equipadas, mas sobretudo comprometida com a democracia?.

Falou sobre superar o autoritarismo e as ameaças à democracia. "Não toleraremos qualquer espécie de ameaça ou tutela sobre as instituições representativas do voto popular.?



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