Instituto Pensar - ?É claro que sou candidato?, garante França

?É claro que sou candidato?, garante França

por: Ana Paula Siqueira 


Pré-candidato ao governo de SP, Márcio França foi o entrevistado do Roda Vida. Foto: Reprodução/vídeo

Ex-governador de São Paulo e pré-candidato ao cargo nestas eleições, o socialista Márcio França (PSB) afirma que a tendência é que ele siga na disputa. Por isso, ele e o pré-candidato do PT, Fernando Haddad, podem caminhar separados durante o primeiro turno. Ele foi o entrevistado do Roda Vida, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (20).

O que pode ser bom para o ex-presidente Lula (PT) e o pré-candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), que teriam mais palanque no maior colégio eleitoral do país, na avaliação de França.

"Se der certo, montamos uma engenharia. Se não der, cada um sai do seu jeito e nós nos encontramos no segundo turno. A outra hipótese é que os dois estejam no segundo turno. Aqui em São Paulo não é impossível?, analisa o socialista.

França defende que esta seria "uma estratégia melhor para a eleição do ex-presidente Lula.

"O eleitor do Alckmin, eu penso, é mais fácil caminhar na minha direção do que votar duas vezes 13?, disse.

Além da experiência no cargo, França lembra a força de sua candidatura contra João Doria (PSDB), nas últimas eleições, quando ele teve 48,25% dos votos no segundo.

"É claro que sou candidato. Eu tive mais de 10 milhões de votos na eleição passada. Foi uma disputa muito acirrada com o Doria. Naturalmente, com o Doria saindo do governo e tendo um desgaste que todo mundo acompanhou, é meio natural que eu seja candidato para colocar em prática aquilo que eu tive pouco tempo para colocar?, ressaltou.

Além disso, França confia que com toda a experiência que tem, Lula jamais pediria que ele retirasse sua candidatura.

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Segurança pública

Durante a entrevista, Márcio França também defendeu a valorização dos policiais. Lembrou que esses profissionais devem ser tratados com respeito pelo trabalho que desenvolvem. Justamente, por isso, criticou o uso de câmeras de segurança nos uniformes, implementado por Doria, em 2020.

"Eu fui governador durante 9 meses. Nesse período, despencou o número de violência policial e não precisou de câmera para ninguém. É o jeito de tratar com a polícia. O policial precisa de respeito também. Aqui em São Paulo, nós temos 5.000 câmeras. É inacreditável como a imprensa de SP engoliu essa história, cobrindo 12 horas por dia. Uma moça policial vai ao toalet e é filmada?, criticou.

Márcio França também criticou a sequência de erros durante a pandemia da covid-19.

"Os pequenos empresários não tiveram uma única ajuda. Pediram para fechar e aumentaram os impostos. Como explica aumentar imposto na pandemia? Temos um Estado mais rico e uma população mais pobre?, criticou.




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