Elias Vaz pede agilidade em auditoria de cartão corporativo de Bolsonaro
por: Ana Paula Siqueira
O deputado Elias Vaz (PSB-GO) quer mais agilidade na auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) no cartão corporativo usado por Jair Bolsonaro (PL). O pedido foi feito tão logo o novo relator do caso, o ministro Antonio Anastasia, ter assumido o cargo na Corte.
Além de celeridade na análise dos gastos, o socialista solicita acesso à auditoria.
"O processo não deveria correr sob sigilo, até porque já existe decisão do STF sobre a necessidade de transparência nos gastos da presidência com cartão corporativo. Só se justifica sigilo em caso de risco para a segurança do presidente, definitivamente não é o caso?, destaca o socialista.
Além disso, Elias Vaz afirma que o sigilo desse tipo de gasto fere o princípio da transparência.
"A sociedade já está há muito tempo esperando uma satisfação. Os gastos do cartão corporativo do Bolsonaro superam os de outros presidentes e estão altíssimos, batendo na casa de R$ 30 milhões com a correção da inflação. E o presidente mantém tudo em segredo, contrariando inclusive as críticas que fazia quando era deputado. Esperamos que o TCU apresente o resultado do trabalho de forma mais célere à população?, cobra o deputado.
No final de janeiro, Bolsonaro mentiu ao dizer que "nunca gastou um centavo? de seu cartão corporativo.
Para se ter uma ideia, somente em dezembro de 2021, quando Bolsonaro tirou férias e foi curtir praias e pescaria, os gastos com cartões corporativos somaram R$ 1,5 milhão, maior valor para um único mês durante os 3 anos de seu mandato.
Ao longo de todo o ano de 2021, foram torrados R$ 11,8 milhões nestes cartões, o que representa o maior valor nos últimos 7 anos. O detalhamento das despesas, apesar de no passado Bolsonaro defender transparência, estão sob sigilo.
Com informações do Valor e Fórum
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