Instituto Pensar - Amazônia tem novo recorde de desmatamento

Amazônia tem novo recorde de desmatamento

por: Ana Paula Siqueira


Número preocupa pesquisadores, pois janeiro costuma ter redução no desmatamento por conta das chuvas. Foto: Reprodução

Até o dia 21 de janeiro, o desmatamento na Amazônia foi o maior já registrado para o período desde o início da série histórica, iniciada em 2015. O monitoramento é feito pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram 360 quilômetros quadrados destruídos em apenas 21 dias.

Claudio Angelo, coordenador de comunicação do Observatório do Clima, afirma que a situação é preocupante, especialmente, por janeiro ser um mês que costuma registrar os menores índices.

"Se a gente está vendo um desmatamento tão alto em um mês que é um dos mais chuvosos e que, historicamente, tem uma das médias mensais mais baixas de desmatamento, porque chove o mês inteiro, esse é um sinal bastante preocupante?, alerta.

No Mato Grosso foram registrados os maiores números do desmatamento: 118 km², seguido de Rondônia, com 99 km², Pará, com 52 km², e Roraima, com 41 km².

O Amazonas teve 49 km² sob alerta; Acre, 9 km²; e o Maranhão, 1 km². Tocantins e Amapá não registraram alertas.

A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) afirma que "Bolsonaro deixará um legado de destruição?.

Desafios contra o desmatamento

Para fazer frente ao desafio da preservação ambiental, o deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP) defende a aprovação do projeto que suspende a vaidade do Cadastro Ambiental Rural (CAR) em regiões desmatadas ilegalmente.
Conhecido como PL do CAR Legal, o projeto busca dar um basta no desmatamento.

O texto é de autoria de Agostinho e assinado pelos também socialistas Tabata Amaral (SP); Marcelo Freixo (RJ), líder da Minoria; e Alessandro Molon (RJ), líder da Oposição.

As deputadas Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Joênia Wapichana (Rede-RR) e Áurea Carolina (PSOL-MG) e os deputados David Miranda (PSOL-RJ), Nilto Tatto (PT-SP) e Túlio Gadelha (PDT-PE) também assinaram o projeto.

Agostinho defende a aprovação do projeto porque ele possui estratégias criativas para o combate ao desmatamento.
"O projeto cria ferramentas novas na nossa legislação justamente para embargar áreas desmatadas ilegalmente, sem que precise mandar fiscais para cada ponto da Amazônia em que ela seja desmatada?, explica o parlamentar.

Com informações do g1 e PSB Nacional




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