Instituto Pensar - À CPI, depoente diz que Ricardo Barros marcou reunião no Ministério da Saúde

À CPI, depoente diz que Ricardo Barros marcou reunião no Ministério da Saúde

por: Iara Vidal e Revista_Fórum 


Única reunião de Bolsonaro com governadores, em maio de 2019 (Foto: Carolina Antunes/PR)

Com Plinio Teodoro

Após o Fórum Nacional de Governadores oficializar o pedido de reunião com Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), Rodrigo Pacheco (DEM-MG), do Senado, e Jair Bolsonaro (sem partido), ministros do governo sinalizaram que o presidente não deve comparecer ao encontro, que tem como objetivo arrefecer a crise provocada pelo Planalto entre os poderes.

Segundo informações de Bela Megale, na edição desta terça-feira (24) do jornal O Globo, os ministros acreditam que é "muito difícil? Bolsonaro aceitar o convite, que foi enviado na noite desta segunda-feira (23) ao Planalto.

O documento diz que o objetivo da conversa é "identificar e pautar pontos convergentes e estratégias visando salvaguardar a paz social, a democracia e o bem-estar socioeconômico da população brasileira?.

Em entrevista ao Roda Viva na noite desta segunda-feira (24), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) diz que espera "nada? de reunião com Bolsonaro e atacou duramente o presidente, o chamando de "psicopata, doente".

"Não espero nada desse encontro. Não haverá o encontro. Ele [Bolsonaro] não gosta da democracia, gosta do autoritarismo. Ele defende a ditadura, os torturadores?, disse.

"Gestos são bons, é necessário estabelecer esse diálogo. Eu sou a favor dos gestos. Mas, do Bolsonaro, eu não espero nada diferente do que ele fez ao longo dos últimos dois anos e meio. E ao meu ver é um psicopata, um homem doente. Se submetermos ele a uma análise psiquiátrica, vão concluir que ele é um doente?, prosseguiu.

Presença de governadores socialistas

A reunião do Fórum de Governadores realizada nesta segunda contou com a presença dos socialistas Flávio Dino (Maranhão), Paulo Câmara (Pernambuco) e Renato Casagrande (Espírito Santo).

Câmara criticou os ataques à democracia feitos pelo presidente Bolsonaro. Para ele, as afrontas às instituições e seus membros não passam de cortina de fumaça para tentar encobrir a falta de planejamento das políticas necessárias ao país.

Dino reagiu à suspeita de que bolsonaristas estaria infiltrados nas polícias estaduais para tumultuar a ação da corporação e o processo eleitoral. "A democracia deve prevalecer e as polícias não serão usadas em golpes?, disse.

Casagrande, articulador do movimento Governadores pelo Clima, apresentou a proposta que foi aprovada pelo grupo de gestores de criação do Brasil Verde, um consórcio que visa a articulação internacional dos Estados e organiza as ações internas na área ambiental, nesta segunda-feira (23).



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