Instituto Pensar - Bolsonaro baixa o tom e diz que não haverá ameaças em atos de 7 de Setembro

Bolsonaro baixa o tom e diz que não haverá ameaças em atos de 7 de Setembro

por: Revista_Fórum


Reprodução

Por Plinio Teodoro

Após a prisão de Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, e ações de busca e apreensão contra Sérgio Reis e o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), que organizavam atos antidemocráticos, Jair Bolsonaro (Sem partido) baixou o tom e disse a apoiadores que não haveará ameaças nas manifestações convocadas por ele para o dia 7 de Setembro.

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"Dia 7, nesse horário, vamos hasteá-la aqui com cerimônia militar, às 8h da manhã. Às 10h, estamos aqui na Esplanada. Pretendo usar a palavra. Não é uma palavra de ameaça a ninguém?, disse Bolsonaro após bater continência depois do hasteamento da bandeira na manhã desta sexta-feira (20).

No último dia 15, Bolsonaro divulgou mensagem em grupos bolsonaristas que diz que os atos no dia 7 de setembro dariam início a um "contragolpe? contra o que ele classifica como golpe do poder judiciário.

"O tamanho desta manifestação deverá ser o maior já visto na história do país, a ponto de comprovar e apoiar, inclusive internacionalmente, para que dê a ele e às FFAA, para que, em caso de um bastante provável e necessário contragolpe que terão que implementar em breve, diante do grave avanço do golpe já em curso há tempos e que agora avança de forma muito mais agressiva, perpetrado pelo Poder Judiciário, esquerda e todo um aparato, inclusive internacional, de interesses escusos?, diz o texto divulgado por Bolsonaro em um grupo de apoiadores chamado "Ativistas Direita Volver?.

Na manhã desta sexta-feira, no entanto, o presidente afirmou que os atos serão "uma fotografia para o mundo do que vocês querem?.

"Eu só posso fazer alguma coisa se vocês assim o desejarem?, emendou.

No Facebook, Bolsonaro publicou link com a íntegra da ação em que questiona do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o dispositivo do regimento interno que permite que os ministros da corte abram inquéritos sem solicitar a autorização da Procuradoria-Geral da República, como foi feito no caso do inquérito das fake news.

"O Presidente da República e o AGU entraram com ação, ADPF 877, no STF questionando a constitucionalidade nas decisões do Inquérito das fake news, dentre outros. Atos processuais são adotados contrariando as liberdades individuais e os princípios constitucionais?, escreveu.




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