Alto-comando do Exército apoia fala de Fux, mas teme golpe em 2022
por: Revista_Fórum e Iara Vidal
Com Marcelo Hailer
Uma tentativa de golpe em 2022 preocupa integrantes do alto comando do Exército, que se manifestaram em concordância com o discurso do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.
Apesar de serem críticos ao STF, os integrantes do Alto-Comando do Exército temem que, em 2022, pode ocorrer tentativas golpistas nos mesmos moldes que ocorreu em janeiro nos Estados Unidos.
De acordo com a Folha de S.Paulo, os generais estão de acordo com a postura de Fux diante do comportamento do presidente Bolsonaro, que deixa claro não querer manter diálogo entre os poderes.
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Todavia, esses mesmos generais afirmam que não existe a possibilidade de um golpe comandado por Bolsonaro e, consequentemente, ruptura com o processo democrático.
Porém, o Alto-Comando afirma que o risco de tentativas golpistas está entre policiais militares, caso o presidente Bolsonaro seja derrotado nas urnas.
Comandante da Aeronáutica descarta apoio a golpe
Após os sucessivos ataques do presidente Bolsonaro (sem partido) contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o comandante da Aeronáutica, o brigadeiro Carlos Almeida Baptista Jr., convidou Gilmar Mendes para um almoço e sinalizou que não haverá apoio a qualquer tentativa de golpe.
Esse encontro entre o brigadeiro e o decano do STF possui um forte simbolismo, pois, Baptista Jr. é tido como o mais bolsonarista dos três novos chefes militares que assumiram após a crise que derrubou os comandantes anteriores e o ministro da Defesa, Fernando Azevedo.
TSE também adotou medidas contra golpismo de Bolsonaro
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidido pelo ministro Luís Roberto Barroso, abriu um procedimento para investigar os ataques de Bolsonaro contra as urnas eletrônicas.
O ministro Alexandre de Moraes atendeu pedido do TSE e incluiu o presidente em inquérito no Supremo que investiga um suposto esquema criminoso de fake news, em razão dos ataques às urnas.
Os dois ministros são atacados pelo presidente da República. A estratégia de Bolsonaro se concentra em Barroso, que preside o TSE.
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