Instituto Pensar - Barros confirma manobra do centrão para levar voto impresso ao plenário

Barros confirma manobra do centrão para levar voto impresso ao plenário

por: Revista_Fórum Postado


Arthur Lira, presidente da Câmara, e Ricardo Barros, líder do governo (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

Por Julinho Bittencourt

Mesmo com a rejeição do relatório do deputado bolsonarista Filipe Barros (PSL-PR) da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do voto impresso (PEC 135), nesta quinta-feira (5), pela comissão especial, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), afirma que levará a PEC ao plenário da Câmara.

Leia também: Voto impresso é derrotado em comissão da Câmara

Barros tuitou na manhã desta sexta-feira: "Voto auditável. A luta continua. Hoje teremos a votação do voto vencedor, que irá a plenário. Mais transparência na eleição nunca é demais. ?Se sua casa é segura, que mal faz um cadeado a mais na porta???

A manobra já era prevista pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). De acordo com ele, a proposta poderia ser levada para votação diretamente pelo plenário da Casa se a comissão especial que trata do tema ultrapassar as 40 sessões da Câmara sem conseguir aprovar o relatório, ou mesmo se ele for rejeitado.

"As comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então sugerem o texto, mas qualquer recurso ao plenário pode ser feito?, disse Lira, segundo a Agência Câmara de Notícias.

Na tentativa de garantir apoio ao projeto, o relator da proposta do voto impresso e aliado de Bolsonaro, deputado Filipe Barros (PSL-PR), apresentou na quarta uma nova versão da matéria.

Entre outras sugestões de modificação, segundo a Agência Câmara, Barros prevê a contagem pública e manual dos votos.

Partidos de oposição querem ainda o arquivamento do projeto, que é de autoria da bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF).

Lira sinalizou na tarde desta quinta-feira (5) que poderia colocar o relatório em votação no plenário mesmo com a derrota na comissão.

O relator inicial do projeto, o deputado bolsonarista Filipe Barros (PSL-PR), protocolou na quarta-feira (4) um parecer que previa o esvaziamento da Justiça Eleitoral e a contagem manual de 150 milhões de votos.



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