PF prende três hackers suspeitos de ataque à rede do STF
por: Lucas Godois
Hackers que fizeram ataques cibernéticos contra a Suprema Corte foram presos nesta terça-feira (8). A Polícia Federal (PF) realizou a operação "LEET? , em Pernambuco, contra três suspeitos de terem hackeado a rede do Supremo Tribunal Federal (STF). Dois mandatos de prisão temporária já foram cumpridos e um segue em andamento.
O ministro Alexandre de Moraes decretou as ordens de prisão. Além das detenções, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, nas cidades de Itumbiara (GO), Bragança Paulista (SP), e outras três de Pernambuco: Belém do São Francisco, Jaboatão dos Guararapes e Olinda.
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Hackers investigados após inquérito autorizado pelo STF
A PF passou a investigar o caso, batizada de operação "LEET?, após o ministro Moraes pedir a abertura de inquérito. A equipe de tecnologia do STF teve indícios de um ataque hacker, no começo de maio. Durante as investigações, foram identificados as pessoas que supostamente, de forma organizada, cometeram o crime e seus endereços.
Os suspeitos teriam realizado um ataque que derrubou o acesso ao site do STF, mas não conseguiram extrair dados sigilosos que estão no sistema da corte. Os prováveis culpados responderão pelo crime de invasão de dispositivo informático de uso alheiro e associação criminosa.
Site do STF foi retirado do ar por suspeita de ataque
No dia 6 de maio, o site oficial do STF foi retirado do ar devido a uma suspeita de ataque hacker contra os sistemas da Corte. A PF foi acionada para auxiliar na apuração do episódio, em investigação sigilosa.
Em nota de esclarecimento, o Supremo afirmou ter identificado acessos "fora do padrão?, o que levou os técnicos do tribunal a restringir o acesso ao portal da Corte, como medida de segurança.
Segundo a versão oficial, não houve tentativa de "sequestro? dos sistemas do Supremo, como ocorreu com o Superior Tribunal de Justiça em novembro do ano passado, mas somente uma tentativa de extração de dados públicos muito acima do normal, o que disparou os alertas de segurança.
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