Covid-19: Brasil volta a bater ?recorde? com 2.340 mortes

Pela sexta vez, o Brasil atingiu um novo ?recorde? de mortes pela Covid-19 em 24 horas. Nesta terça-feira (16), foram 2.340 vidas perdidas desde a tarde da segunda-feira, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). O maior aumento registrado em um dia, até então, ocorreu na última quarta-feira (14), quando 2.286 óbitos entraram na contagem.

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Com a atualização, o país ultrapassa 280 mil vítimas da doença causada pelo coronavírus. Ao todo, foram 281.626 desde o início da pandemia. A média móvel de mortes também atingiu nova máxima, pelo 21º dia consecutivo. Nos últimos sete dias, a média ficou em 1.894.

Também foram acrescentados mais 74.595 casos à contagem de contaminados, totalizando 11.594.204 infectados pela doença no país. Contudo, os números podem ser ainda maiores, já que os dados do Rio Grande do Sul não foram atualizados. De acordo com o Conass, houve problemas técnicos no acesso.

Mortes e a piora dos sistemas de saúde nos estados

Esta é a fase mais dura da pandemia no país, mas a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta que a situação pode piorar. De acordo com a CNN Brasil, pesquisadores da Fundação afirmam que os estados têm apresentado grandes atrasos nas notificações de casos e mortes por Covid-19 ao Ministério da Saúde.

No Alagoas, o intervalo entre a morte e a inclusão do dado no sistema pode chegar a 47 dias.

"Os dados de mortes não são atuais e a situação deve piorar nas próximas semanas. Alguns municípios ainda estão na virada de janeiro para fevereiro. Não pegaram ainda o período do Carnaval e seus efeitos de contágio. E também não incluem o momento atual, que tem a situação de colapso da rede de saúde de vários estados com lotação superior a 80% nas UTIs para Covid-19. Esses dados podem demorar, porque, quando o sistema de saúde entra em colapso, o sistema de notificação entra junto. Infelizmente, a expectativa é que o cenário ainda piore bastante?, analisou o pesquisador Diego Xavier.

Com informações da CNN Brasil