Com autorização de Bolsonaro, preços de remédios podem subir até 4,88%
por: Eduardo Pinheiro
Na última sexta-feira (12), a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) autorizou um aumento de até 4,88% nos preços de remédios. O aumento, em meio ao pior momento da pandemia de Covid-19 no Brasil e com a crise econômica, foi autorizado pelo governo federal na edição desta segunda-feira (15) do Diário Oficial da União.
Com a autorização, a indústria farmacêutica já pode aplicar aumento em mais de 19 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro.
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O ajuste de preços vem 15 dias antes do usual, já que resolução da CMED, órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estabelecia que os preços deveriam ser modificados em 31 de março de cada ano. A portaria não esclarece a antecipação.
No ano passado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou um acordo com a indústria farmacêutica para que o reajuste anual de todos os remédios fosse adiado por 60 dias, por conta da crise provocada pela pandemia de coronavírus. Agora, com o país sendo epicentro do vírus no mundo, não houve qualquer movimentação do governo federal.
Pelas redes sociais, o deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) criticou a omissão do Planalto em relação ao aumento. Para o parlamentar, governo Bolsonaro sacrifica o cidadão brasileiro. "É um absurdo! Mais um AUMENTO em plena pandemia! O governo Bolsonaro sacrifica o cidadão brasileiro, que já não tem mais de onde tirar dinheiro para atravessar o mês?, afirmou.
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