Siqueira defende compromisso com Brasil para superar autoritarismo
por: Igor Tarcízio
Diante da reviravolta no cenário político nacional com a anulação das condenações da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ? tornando-o elegível no próximo pleito para presidente em 2022 ?, e o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, defendeu que a sucessão presidencial "representará a continuidade ou o rompimento do autoritarismo?.
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"O Brasil está no caminho do autoritarismo com o atual governo. A sucessão presidencial representará a continuidade ou o rompimento desse modelo?, escreveu em suas redes sociais.
Em reflexão sobre o momento vivido pelo país, o líder socialista chamou atenção para o que é mais relevante no momento: a crise sanitária e econômica causada pela Covid-19.
"Ainda é cedo para o PSB decidir sua posição sobre as eleições. Nossa prioridade, assim como a de todos que têm compromisso com os brasileiros, deve ser resolver problemas mais imediatos, como vacinar a população, melhorar a economia e pensar ações rápidas para ajudar os mais afetados pela pandemia?, complementou Siqueira.
PSB e a preocupação com a Covid-19
No fim da última quarta-feira (10), lideranças socialistas lamentaram mais um recorde macabro de mortes pelo coronavírus registrado no Brasil. De acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), foram 2.286 vidas perdidas pela doença em um único dia. O consórcio dos veículos de imprensa ? formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e Uol ?, no entanto, apontou para um número ainda maior de óbitos: 2.349 mortes em 24 horas.
Representantes do PSB externaram preocupação com as projeções feitas por especialistas, de que o país atingirá as 3 mil mortes diárias e pediram unidade para superar os desafios impostos pelo vírus.
Fator Lula
Também na última quarta, o ex-presidente Lula discursou e concedeu entrevista coletiva para falar sobre a anulação de todas as condenações relacionadas com a Lava Jato, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin. O líder petista também lançou a pré-candidatura à Presidência nas Eleições de 2022.
Em um discurso que durou quase duas horas, proferido na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, (SP), ele se disse favorável a polarizações nas disputas eleitorais e se posicionou contra o discurso de que uma eventual candidatura sua beneficiaria Jair Bolsonaro (sem partido) no ano que vem.
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