Instituto Pensar - Cachoeira e São Félix ganham o projeto Terreiros Criativos.

Cachoeira e São Félix ganham o projeto Terreiros Criativos.

Tribuna da Bahia, Salvador 05/03/2018.

O projeto integra o Programa de Fomento e Valorização dos Terreiros Patrimonializados e trabalha com três eixos - a educação, o turismo e a comunicação.

Os dez terreiros de candomblé dos municípios de Cachoeira e São Félix, no Recôncavo baiano, reconhecidos pelo Governo do Estado como Patrimônio Cultural da Bahia, passam a ser beneficiados pelo Projeto Terreiros Criativos, por meio de parceria entre as secretarias estaduais de Cultura (Secult) e do Turismo (Setur). O projeto integra o Programa de Fomento e Valorização dos Terreiros Patrimonializados e trabalha com três eixos - a educação (capacitação), o turismo (sinalização) e a comunicação (informação e impressos). A concepção e desenvolvimento têm foco na Economia Criativa voltada à cultura.
O público alvo são os integrantes dos 10 terreiros registrados pelo Ipac - ‘Aganjú Didê’ (conhecido como ‘Ici Mimó’), ‘Viva Deus’, ‘Lobanekum’, ‘Lobanekum Filha’, ‘Ogodó Dey’, ‘Ilê Axé Itayle’, ‘Humpame Ayono Huntóloji’ e ‘Dendezeiro Incossi Mukumbi’, em Cachoeira, além de ‘Raiz de Ayrᒠe ‘Ile Axé Ogunjá’, em São Félix.
Os guias e condutores de turismo cadastrados em ambos os municípios podem participar. "Estamos reforçando o papel dos integrantes da Actup, no intuito de melhorar e incentivar o turismo na região circunvizinha a partir dos bens culturais existentes", diz Simão. Nos cursos do projeto, ‘Terreiros Criativos’ serão complementados ainda módulos sobre os monumentos históricos e história do Recôncavo, além de conceitos sobre arquitetura colonial e roteirização turística.

Sinalização, campanha e impressos. 
Na última etapa do trabalho, os terreiros ganham sinalização com identificação da historicidade, arquitetura e ‘nação’ a que pertence, todos em três idiomas - português, inglês e espanhol. O sistema de sinalização obedecerá regras de padrões internacionais. Ainda na área da comunicação, será desenvolvida campanha sobre turismo étnico e produzido material impresso sobre os terreiros com a história, origem e mapa de localização.

Fonte na íntegra: Tribuna
da Bahia, Salvador
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