Instituto Pensar - ?Gostaram do novo aumento??, debocha Bolsonaro sobre alta nos combustíveis

?Gostaram do novo aumento??, debocha Bolsonaro sobre alta nos combustíveis

por: Eduardo Pinheiro 


Presidente Jair Bolsonaro ? (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Enquanto o Brasil vive as consequências da crise sanitária e econômica, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ironiza o novo reajuste nos preços de combustíveis, o quinto anunciado pela Petrobras desde o início do ano"Gostaram do novo aumento da gasolina amanhã??, questionou aos apoiadores no fim desta segunda-feira (1º).

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Os reajustes foram anunciados pouco mais de uma semana após a troca do comando da Petrobras e a crise deflagrada por Bolsonaro para promover mudanças na estrutura da companhia. A saída do presidente Roberto Castello Branco pelo general Joaquim Silva e Luna foi marcada por uma queda de R$75 bilhões no valor de mercado da estatal.

"Ele (Castello Branco) só sai depois do dia 20, não quer dizer que o outro (Silva e Luna) vai interferir. Para evitar que o pessoal do mercado fale um montão de besteira, ou melhor, o pessoal especular no mercado?, disse o presidente, manifestando contrariedade com a reação dos investidores.

Bolsonaro defendeu ainda a criação de novas refinarias no país, sem deixar claro se elas seriam construídas pela Petrobras ? que, por sua posição de domínio no mercado, assumiu compromisso de vender seus ativos nessa área junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ? ou se isso caberia a outras empresas do setor privado.

"Mas tem como atacar outras áreas, fraude, batismo, preço abusivo para diminuir o preço, porque nos dois anos em que esteve lá nada disso foi levado em conta. Buscar maneiras de termos mais refinarias no Brasil, eu sei que demora, mas tem que começar?, afirmou.

Propostas para policiais

A um de seus apoiadores, Bolsonaro afirmou que há poucas chances do projeto de lei que amplia o excludente de ilicitude para policiais e reduz a pena de agentes que matarem cidadãos durante o serviço seja aprovado pelo Senado. Segundo o presidente, essa é a razão pela qual, em pouco mais de dois anos de mandato, ele autorizou poucas operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ? quando militares são enviados para garantir a segurança.

"Pode ver, GLO, em dois anos, quase não tivemos. Eu segurei, porque se manda tropa pra rua, depois acontece um embate, um embate, morre um vagabundo, e porque morreu com mais de dois tiros você acusa o lado de cá de execução?, disse.

Depois de receber um pedido, feito por um policial, para isentar a categoria do pagamento de imposto de renda, Bolsonaro disse que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) exige que a renúncia seja compensada com aumento de outro tributo. "Eu não quero prometer nada, quando isento alguém tem que arranjar outra fonte de custeio, isso está na LRF?, afirmou.

Com informações do UOL



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