?BolsoCaro?: depois das redes, lambe-lambes de crítica ao governo invadem muros de SP
por: Nathalia Bignon
Circulando nas redes sociais desde o último dia 23 de fevereiro, lambe-lambes da campanha #BolsoCaro foram espalhados em mais de 20 pontos de São Paulo neste último fim de semana. Em crítica direta ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido), os cartazes destacam os preços excessivamente altos de produtos básicos, como a carne, o arroz e a gasolina.
Na Avenida Paulista, o muro de um edifício comercial foi coberto com impressos com dizeres "Tá muito caro, tá na conta do Bolsonaro. Essa conta não é nossa, o Brasil não merece isso?. Neles, ainda há referência aos valores dos produtos, como o da carne, vendida no país a cerca R$ 70 o quilo, e o da gasolina, que nesta segunda-feira (1º) foi reajustado pela quinta vez este ano, passando a custar mais de R$ 5,50 o litro, após a crise deflagrada pelo governo.
As mensagens também chamam a atenção para a hiperinflação percebida em outros itens do dia a dia, como no pacote de cinco quilos de arroz, já vendido a R$ 40 reais e no botijão de gás de cozinha, que já ultrapassa os R$ 100.
#BolsoCaro
Entre os promotores da campanha está o coletivo de artistas ?342 Artes?, contra a censura e a difamação?, formado em 2017 por vários artistas após uma mostra artística no Rio de Janeiro ser vetada. Em suas redes sociais, o grupo compartilhou um link para fazer o download dos pôsteres e convidou seus seguidores a usarem a hashtag #Bolsocaro. Na internet, a campanha ganhou a adesão de políticos e outras personalidades.
Além dos impactos da pandemia Covid-19 no país, os protestos ocorrem em meio ao crescimento da inflação no país. Em 2020, por exemplo, o país fechou o ano com uma inflação de 4,52%, o maior valor desde 2016.
Com informações da Veja SP e Sputnik Mundo
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