STJ volta a julgar recursos de Flávio Bolsonaro no caso das ?rachadinhas?

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) retoma nesta terça-feira (9) a avaliação dos recursos elaborados pela defesa de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das ?rachadinhas?. O filho 01 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediu a anulação de decisões, investigações e provas contra ele, Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar e mais 15 pessoas do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), quando era deputado estadual.

O julgamento dos recursos caberá aos ministros da 5ª Turma da Corte, onde está o ministro Félix Fischer, que relata no STJ as ações referentes à apuração do esquema de "rachadinha? e já votou contra os pedidos da defesa de Flávio para anular o caso. O julgamento vai ser retomado com o voto do ministro João Otávio de Noronha, que pediu vista dos processos em novembro.

Decisões favoráveis

A retomada do caso coincide com uma sequência de decisões favoráveis às defesas de Flávio e de pessoas ligadas a ele. É o caso, por exemplo, da anulação de um documento do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), hoje chamado Unidade de Inteligência Financeira (UIF), que embasava um processo de peculato e lavagem de dinheiro contra o advogado Frederick Wassef, antigo defensor de Flávio e do presidente Bolsonaro.

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O TRF-1 considerou ilegal o Relatório de Inteligência Financeira (RIF) produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a respeito das transações suspeitas de Frederick Wassef e suspendeu a investigação envolvendo o advogado ligado ao clã Bolsonaro.

Desde 2018, Flávio tenta suscitar a mesma discussão sobre a origem de outro relatório do Coaf: o da Operação Furna da Onça, deflagrada em novembro daquele ano, no qual constavam as movimentações atípicas de Queiroz.

Com informações do O Globo