Grupo de Lira articula para compor com aliados de Baleia e excluir o PT
por: Eduardo Pinheiro
Diante da crise aberta pela decisão de anular a distribuição de cargos na Mesa Diretora da Câmara, o novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu sinalizar uma proposta de conciliação, de acordo com informações da revista Veja.
No plano pensado por Lira, o grupo de aliados de Baleia Rossi (MDB-SP) ficaria com apenas dois cargos na mesa. Nenhum cargo, pelos termos propostos, caberia ao PT. A ideia é reconhecer o bloco de Baleia, mas abraçar a bandeira do antipetismo do governo Bolsonaro.
Antes da decisão de Lira, os partidos definiram que o PL concorreria à primeira vice-presidência. Além disso, PSD iria pleitear a segunda vice-presidência; PT, a primeira-secretaria; PSDB, a segunda-secretaria; PSL, a terceira-secretaria; PSB, a quarta-secretaria.
Pelo antigo critério da proporcionalidade e com base na decisão de Maia, o PT, pivô de todo o episódio, ficaria com um dos cargos mais importantes da mesa, a Primeira Secretaria.
Antirregimental e ilegal
Em nota enviada na madrugada desta terça-feira (2), o líder do PSB, deputado Alessandro Molon (RJ), demais integrantes da Bancada do PSB, e parlamentares do PT, MDB, PSDB, PDT, PCdoB, Cidadania, PV, Rede afirmaram que recorrerão ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Em conjunto, os congressistas repudiaram "com a mais intensa veemência? o que chamaram de ato autoritário, antirregimental e ilegal praticado pelo deputado, eleito na noite de ontem o novo presidente da Câmara.
"A eleição é una: não se pode aceitar só a parte que interessa. Ao assim agir, afrontando as regras mais básicas de uma eleição ? não mudar suas regras após a sua realização -, o referido deputado coloca em sério risco a governabilidade da Casa?, diz um trecho do comunicado em que confirmam a judicialização do caso.
Com informações da revista Veja
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