Ministros de Bolsonaro e presidente do BC fizeram ?bolão? sobre resultado da eleição na Câmara
por: Nathalia Bignon
Reunidos na noite do domingo (31), ministros do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) teriam feito um ?bolão? sobre o resultado da eleição para a presidência da Câmara, marcada para esta segunda-feira (1º).
O encontro, segundo o jornal Estadão, teria ocorrido na casa do ministro das Comunicações, Fabio Faria, e reunido os também ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Wagner do Rosário (Controladoria-Geral da União), além do presidente do Progressistas, Ciro Nogueira, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
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Assim como Bolsonaro e seus filhos já contam com a vitória do líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), candidato escolhido pelo Planalto para disputar a sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ), o grupo também foi unânime sobre o resultado da disputa. Na ?jogatina? sobre o futuro da Câmara, o líder do Progressistas foi o mais otimista, citando 331 votos a favor do alagoano. Já o ministro da CGU lançou a sorte com 325, enquanto Freitas e Farias arriscaram 312 e 302 votos, respectivamente. O palpite do presidente do BC foi de 315 votos.
A aposta valendo R$ 200 foi feita um pouco depois de o DEM anunciar a retirada do apoio à campanha de Baleia Rossi (MDB-SP) e ACM Neto, presidente da sigla, afirmar que correligionários poderiam escolher em quem votar.
Compromisso fora da agenda oficial
O compromisso, claro, não constou na agenda oficial do presidente do BC, a despeito da obrigação legal de publicizar os eventos dos quais participa.
Campos Neto também não respondeu ao jornal ao ser questionado a respeito do jantar. Tarcísio de Freitas também não quis se manifestar.
Ao longo da campanha, Lira fez encontros com representantes do mercado financeiro e é a aposta da equipe econômica para destravar a agenda liberal de Paulo Guedes.
Campos Neto também conta com a vitória de Lira para aprovar na Câmara o projeto de autonomia formal do BC, com mandatos estáveis e requisitos para nomeação do presidente e de diretores do BC. O texto já recebeu aval dos senadores.
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