Protestos contra Bolsonaro voltam às ruas e às redes

Neste domingo (31), diversas cidades do país voltaram a registrar protestos contra Jair Bolsonaro (sem partido), em uma segunda edição da Carreata #ForaBolsonaro. Pelas redes, o movimento Stop Bolsonaro Mundial também mobilizou internautas, levando a hashtag a figurar entre os assuntos mais comentados do Twitter.

Como na primeira edição, os atos foram marcados pela denúncia do genocídio causado pela negação e descaso sanitário do presidente brasileiro diante da pandemia do coronavírus.

Carreatas pelo Brasil

Pelo Twitter, parlamentares e manifestantes compartilharam imagens das carreatas e reforçaram a importância do impeachment para salvar vidas. Também foram lembrados os crimes ambientais praticados em série pelo governo brasileiro, como a devastação da Amazônia e do Pantanal. 

Além disso, o racismo, a misoginia, a homofobia e o discurso de ódio, que se espalham por meio das fake news também foram denunciados em cartazes, pinturas em carros e adesivos. Em algumas cidades ainda houve a participação de ciclistas.

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PSB na luta contra o impeachment

Presente no ato realizado em Brasília, o ex-deputado e atual presidente do Instituto Pensar, Domingos Leonelli, destacou a participação do PSB e o crescimento da mobilização contra o mandatário. "O que impressionou na carreata de Brasília foi a participação de ?civis? com carros improvisados. Participação espontânea de cartazes e pinturas nos carros feitas a mão. Acho que o jogo começa a virar contra Bolsonaro?, afirmou.

Convocada pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, movimentos sociais e partidos políticos, as carreatas do último sábado (23) culminaram em eventos em 14 capitais e pelo menos 16 cidades pelo impeachment de Bolsonaro. Em Brasília, ao menos mil veículos participaram do ato. 

A organização Stop Bolsonaro Mundial, que atua em mais de 20 países simultaneamente, que reúne ativistas de diversos partidos políticos, todos os credos e origens, feministas, antirracistas, antifascistas, ambientalistas, defensores dos direitos humanos, torcidas e líderes de movimentos sociais, integrou os protestos nas redes.