Empresas pedem que governo autorize importação de 33 milhões de doses de vacina

Empresas privadas brasileiras começaram a negociar com o Ministério da Saúde autorização para importar ao menos 33 milhões de doses da vacina de Oxford/Aztrazeneca, afirmou reportagem divulgada pela coluna Painel, da Folha de S.Paulo. As tratativas, de acordo o jornal, já estão em andamento.

O objetivo das companhias é garantir a imunização de ao menos parte de suas equipes para manter as atividades em funcionamento. Em contrapartida, metade do total dos imunizantes seria doado ao Sistema Único de Saúde (SUS). O restante iria para funcionários e familiares das companhias que fazem parte da negociação.

O esforço para obter a vacina aumentou depois de o governo ter enfrentado entraves para conseguir importar vacinas e insumos e da gestão das doses sofrer com a falta de logística da pasta comandada por Eduardo Pazuello.

O grupo conta com ao menos 12 firmas: Vale, Gerdau, JBS, OI, Vivo, Ambev, Petrobrás, Santander, Itaú, Claro, Whirlpool e ADN Liga. A ideia é aumentar o número de empresas e incluir quem tiver interesse. Cada uma receberia o equivalente ao que comprou.

Os 33 milhões de doses ? a unidade é estimada US$ 23,79 ? são a quantidade disponibilizada pela Aztrazeneca e poderiam chegar ao Brasil em fevereiro. Os empresários esperam que o governo edite um ato descrevendo as condições para a liberação.

No início do mês, Pazuello havia dito que a prioridade seria o SUS e "uma vez supridas? as demandas do sistema, as empresas poderiam comprar vacinas disponíveis. 

Com informações da Folha de S. Paulo