Nos bastidores, Renan Calheiros articula cancelar recesso parlamentar
por: Nathalia Bignon
O ex-presidente do Senado em quatro mandatos, senador Renan Calheiros (MDB-AL), tem articulado nos bastidores para que o Congresso Nacional não realize recesso parlamentar, previsto para começar no próximo dia 22 de dezembro, com retorno das atividades em 1º de fevereiro de 2021.
De acordo com o jornal Valor Econômico, o senador tem ligado para lideranças de vários partidos, argumentando que o Congresso não pode deixar na mão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a solução de problemas urgentes como o plano nacional de vacinação contra a Covid-19 e o auxílio emergencial, que acaba agora no fim do ano, e do decreto de calamidade pública, que encerra dia 31 de dezembro.
Nas redes sociais, Renan já conseguiu um apoio valioso: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que replicou mensagem de Renan no Twitter pedindo o cancelamento do recesso.
"O fim do ano vem aí, mas não podemos pensar em recesso. Estamos trabalhando em casa [trabalhando remotamente, que é como tem ocorrido as votações do Senado], não faz sentido ir para casa. O vírus não faz recesso. Já perdemos 180 mil vidas e não existe vacina, nem plano, nem prazo. Precisamos resolver o Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação], o auxílio emergencial, o Orçamento e o déficit fiscal de quase R$ 1 trilhão. Por isso, faço um apelo aos presidentes da Câmara e do Senado para que não haja recesso e continuemos trabalhando?, escreveu Renan.
O ex-presidente do Senado em quatro mandatos, senador Renan Calheiros (MDB-AL), tem articulado nos bastidores para que o Congresso Nacional não realize recesso parlamentar, previsto para começar no próximo dia 22 de dezembro, com retorno das atividades em 1º de fevereiro de 2021.
De acordo com o jornal Valor Econômico, o senador tem ligado para lideranças de vários partidos, argumentando que o Congresso não pode deixar na mão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a solução de problemas urgentes como o plano nacional de vacinação contra a Covid-19 e o auxílio emergencial, que acaba agora no fim do ano, e do decreto de calamidade pública, que encerra dia 31 de dezembro.
Ao compartilhar a publicação do senador, Maia disse concordar com a sugestão. "Concordo plenamente e já disse isso publicamente. Sou a favor que o Congresso trabalhe em janeiro para aprovar, principalmente, a PEC Emergencial. Não há outra solução, já que o decreto de calamidade não será prorrogado. Temos na pauta medidas relacionadas à vacina, o PLP 137 e a possibilidade de aprovação da CBS. Com mais de 180 mil mortos e com o agravamento da pandemia, o Congresso precisa estar atuante ao lado da população, contra o vírus, para ajudar neste momento tão difícil para o Brasil?, escreveu.
Com informações do Valor Econômico
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