Para diretor do Butantan, 2ª onda já chegou e pode ser pior
por: Igor Tarcízio
Em entrevista para o Valor Econômico, o hematologista e diretor-presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que o país já vive a segunda onda da Covid-19, e ela poderá ter a mesma intensidade ou ser até mais forte que a primeira.
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Covas também projetou que mesmo depois da vacinação contra a doença, o uso da máscara não será abandonado. "Certamente não. É um mundo tão novo, que a cada dia você tem informações novas, notícias a respeito do próprio comportamento do vírus", comentou.
Segundo ele, também não há previsão para imunizar toda a população brasileira, o que demandaria algo em torno de 360 milhões de doses. Campanhas de vacinação, disse, provavelmente serão recorrentes. Apesar disso, confirmou que o Brasil terá vacina 100% nacional, feita pelo Butantan, o que ajuda a reduzir custos. Covas se refere à Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, cuja tecnologia está sendo transferida para o instituto.
"É importante lembrar que a epidemia nunca diminuiu. Desde o começo, só aumenta. Ela migra de um país para outro?, disse.
Ele defende a Coronavac como uma das vacinas mais seguras até o momento e se diz a favor da quebra de patentes para imunizantes contra a Covid-19.
Questionado neste domingo (13) sobre o plano nacional de vacinação entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), Covas disse que mantém as avaliações da entrevista dada na sexta-feira.
Confira a entrevista, na integra, aqui.
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