Oposição leva caso de Renan Bolsonaro à Procuradoria e TCU

A oposição ao governo Bolsonaro reagiu à revelação, feita pela Folha de S. Paulo, de que a cobertura com fotos e vídeos da festa de inauguração de uma empresa de Jair Renan Bolsonaro, 22, foi realizada gratuitamente. Uma espécie de "mimo? dado pela Astronautas Filmes ? empresa que, só em 2020, recebeu ao menos R$ 1,4 milhão do governo federal.

Na quinta-feira, o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) reiterou pedido feito à Procuradoria da República do Distrito Federal para apurar a prática de crime de tráfico de influência e de lavagem de dinheiro por Renan Bolsonaro.

Valente já havia representado ao órgão após a revelação, pela revista Veja, de que Renan solicitou ao gabinete da Presidência uma audiência para tratar de interesses comerciais de um de seus patrocinadores do Espírito Santo.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também reagiu ao caso, protocolando duas ações: uma delas foi endereçada ao Tribunal de Contas da União (TCU) e a outra ao Ministério Público Federal (MPF).

"Uma empresa com diversos contratos junto ao Poder Executivo presta serviços de forma gratuita para o filho de quem manda no Poder Executivo?, disse. "A justificativa apresentada, de permuta na divulgação das marcas, não se sustenta diante da situação.?

Ele afirmou ainda que "diversos são os casos de corrupção descobertos a partir de aparentes serviços gratuitos prestados pela iniciativa privada a políticos e seus familiares, direta ou indiretamente?.

Com informações da Folha de S. Paulo