LGBT+ aumentam representatividade nos EUA

Ao menos 35 dos 574 candidatos LGBT+ venceram, incluindo os primeiros gays assumidos do Congresso. Essa eleição registrou um aumento recorde de candidatos e eleitores LGBT+. Nos Estados Unidos eleitores LGBT+ representam 7% do eleitorado total, segundo informações da Exame.

Candidatos LGBT+ surfaram uma onda arco-íris e obtiveram vitórias nas eleições dos Estados Unidos, já que resultados iniciais indicam uma série de conquistas históricas, entre elas a de Sarah McBride, que se tornou a primeira pessoa abertamente transgênero a conseguir uma cadeira em um Senado estadual.

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Os primeiros resultados divulgados na manhã de quarta-feira (04), estimava-se que ao menos 35 do recorde de 574 candidatos LGBT+ no páreo venceram, incluindo Ritchie Torres e Mondaire Jones, respectivamente os primeiros gays afrolatino e negro assumidos a serem eleitos ao Congresso.

A vitória desta noite para as pessoas LGBTQI+ de cor e os transgêneros americanos em todo o país são históricas e custaram a chegar. Suas vitórias representam um salto adiante para a aceitação dessa comunidade e uma exigência de mais do progresso e da igualdade que sua própria presença demonstra, destacou Sarah Kate Ellis, presidente da organização de direitos LGBT+ Glaad

Segundo a Exame, uma pesquisa de boca de urna da National Election Pool realizada pela empresa Edison Research, indica que os eleitores LGBT+ representam 7% do eleitorado de 2020, mais do que os estimados 4,5% na população adulta.

Os eleitores LGBT+ compuseram mais de 6% do eleitorado das eleições de meio de mandato de 2018, e 5% da eleição presidencial de 2016.

Como o resultado da eleição presidencial deste ano está incerto, já que milhões de votos ainda não foram contados, grupos de direitos dessa comunidade disseram que estes triunfos iniciais mostraram a importância política crescente da comunidade.

Com informações da Exame