Instituto Pensar - Cofundadora de unicórnio brasileiro conta trajetória de sua transição de gênero

Cofundadora de unicórnio brasileiro conta trajetória de sua transição de gênero

por: Eduardo Pinheiro


Monique Oliveira, cofundadora da Movile, startup brasileira dona do iFood que atingiu valor de mercado de US$ 1 bilhão. Foto: Zô Guimaraes /Folhapress

Uma das cofundadoras da Movile, startup brasileira dona do iFood que atingiu valor de mercado de US$ 1 bilhão, Monique Oliveira começou a transição de gênero há três anos. Em entrevista à Folha de S. Paulo, a empresária contra sobre sua trajetória.

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"Tenho 43 anos, mas comecei a transição hormonal há três anos. No começo, não dava muito efeito porque eu já estava com 40 anos. Passei o primeiro ano sem falar nada pra ninguém?, afirma.

Ao ser questionada sobre preconceito no ambiente de trabalho, Monique reconhece seus privilégios anteriores quando iniciou sua carreira: "Eu era homem, branco, hétero e cisgênero [quando a identidade de gênero corresponde ao gênero que lhe foi atribuído no nascimento], eu era o topo da cadeia de privilégios?. Hoje em dia, ela afirma sofrer com o machismo velado da nossa sociedade: "Às vezes me interrompem quando eu falo, algo que nunca faziam?.

Como foi sua infância e adolescência??

"Passei a minha infância nos anos 1980 e com três anos eu já tinha noção que tinha algo diferente. Quando fui ficando mais velho, fui ficando clandestina. Não tinha referência, não sabia o que o tinha e não tinha com quem conversar. Tinha uma tia bailarina, a pessoa com quem eu tinha mais intimidade no mundo, mas ela faleceu de lúpus quando eu tinha sete anos ?e eu internalizei ainda mais.

Na adolescência, nas festinhas, eu ficava sentada olhando minhas amigas. Sonhando que poderia ser eu usando salto pela primeira vez. Nunca saí pra azarar. Não queria viver, minha vida não me agradava. Foi traumático.?

Leia a entrevista completa aqui.




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