Senado aprova médico militar para o comando da Anvisa
por: Nathalia Bignon
O Plenário do Senado Federal confirmou, na noite desta terça-feira (20), a indicação do médico militar Antônio Barra Torres para o cargo de diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Barra entrou como diretor na Agência em agosto de 2019 e já vinha exercendo a função de diretor-presidente substituto desde dezembro do ano passado.
A aprovação de Torres ocorreu após a realização de sabatina, coordenada pelo presidente da Comissão de Assuntos Sociais (Cas) do Senado Federal, senador Romário de Sousa Faria (Podemos-RJ), na última segunda. Ao todo, foram 14 votos a favor e três contrários ao nome do novo diretor.
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Além de Antônio Barra Torres para a presidência da Agência, senadores aprovaram o nome da farmacêutica e servidora Meiruze Sousa Freitas, por 16 votos a um, para o cargo de diretora, função que ela já vinha exercendo na condição de substituta desde abril deste ano.
Também foram sabatinados e aprovados para cargo de direção o advogado Alex Machado Campos, por 16 votos favoráveis e um contra; e da médica Cristiane Rose Jourdan Gomes, que também possui formação em direito, por 15 votos favoráveis e dois contrários. Os mandatos serão de cinco anos para cada um deles.
Vacina da Covid-19
Durante a sabatina, os indicados aos cargos de diretor e diretora responderam a diversas questões relacionadas à atuação da Anvisa, como autorização para pesquisa clínica e de medicamentos em geral, além do controle de agrotóxicos e regulação de alimentos. Também foram respondidas perguntas sobre o trabalho da Agência com relação a tabaco e seus derivados, cigarro eletrônico, regulamentação de fármacos à base de Cannabis medicinal e desburocratização de processos regulatórios, entre outras.
Diante dos senadores, Torres afirmou que sua prioridade na Agência será enfrentar o coronavírus. "Nosso principal desafio é a questão das vacinas que estão em desenvolvimento no Brasil?, disse Barra. "Esta agência dará a resposta no melhor tempo, o menor possível, é claro, porque nós temos familiares, parentes, que já faleceram, por causa dessa doença. Nosso interesse é institucional e, é claro, pessoal.?
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