Instituto Pensar - Freixo e Dino cobram ação do PT nas eleições municipais

Freixo e Dino cobram ação do PT nas eleições municipais

por: Eduardo Pinheiro


Em evento do PT, líderes do Psol, PCdoB e PSB defendem alianças entre os partidos desde as eleições municipais. Foto: Reprodução

PT apresentou nessa segunda-feira (21) o "Plano Nacional de Reconstrução e Transformação do Brasil?, uma espécie de programa de governo para 2022. Foram convidados para o evento líderes do PCdoB, do Psol, do PSB, do PDT e do MDB.

Na apresentação do plano, com 210 páginas, a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que são propostas para se "contrapor frontalmente? ao governo e "fazer um debate com a sociedade?. No entanto, poucos haviam lido o documento. Todos eles relataram que haviam recebido na véspera.

Em seu discurso, Marcelo Freixo (Psol-RJ) disse que os desafios para a oposição são grandes e afirmou que antes de pensar na disputa presidencial, é preciso cuidar das eleições deste ano, para que a esquerda evite grandes derrotas.

"Não tem como separar 2020 de 2022?, disse. "E que a gente não saia derrotado de 2020, que tenha sabedoria de nos comportar no primeiro e no segundo turno e entender que 2022 começa agora?, afirmou.

Na mesma linha, governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ressaltou que é preciso sair da teoria, apostar em ações práticas e defendeu alianças entre os partidos desde já. "Devemos desde logo abrir debates sobre pacto progressistas, em primeiro e segundo turnos?, disse.

Dino tem sido um dos líderes progressistas que apostam numa aliança ampla para derrotar o bolsonarismo em 2022, inclusive tendo seu nome citado como eventual candidato presidencial.

Ricardo Coutinho, do PSB, também defendeu a unidade da esquerda desde já. "Não podemos ficar numa discussão pouco produtiva, que nos dilacere e nos afaste. Temos que convergir na nossa diferença.?

O plano do PT

Nas propostas apresentadas, o PT prega a ampliação dos investimentos públicos em infraestrutura e obras do antigo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida; a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia; a criação de cinco milhões de empregos com contratação por seis meses para desempregados que não recebam o seguro-desemprego, e a retomada da valorização do salário mínimo.

Com a suspensão do Renda Família, o partido também propõe aumentar o valor do Bolsa Família e ampliar os beneficiários, incorporando a base das pessoas que recebem o auxílio emergencial. A previsão é de beneficiar até 30 milhões de famílias.

Além disso, o PT defende a criação da "Lei de Proteção do Estado Democrático?, que fiscalize e puna apologias contra a democracia.



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