Gleisi: ?Candidatura própria do PT é tática e não falta de opção?
por: José Jance Marques
Reportagem do jornal Valor Econômico registra que o PT fez gestos importantes a aliados nesta disputa municipal e não está isolado, defende a presidente nacional da legenda, deputada Gleisi Hoffmann. Segundo Gleisi, a decisão de lançar chapas em praticamente todas as capitais e cidades com mais de 200 mil habitantes é "tática?, não falta de opção diante de conflitos da centro-esquerda e críticas de antigos aliados ao PT.
"Tiramos uma tática eleitoral de estimular candidaturas próprias no maior número de cidades possível. Estamos construindo isso desde fevereiro, principalmente nas capitais e cidades em que pode haver segundo turno, com transmissoras de rádio e televisão.? O partido, afirma a deputada, acha que o pleito municipal é um momento "de ocupar espaço e falar com o povo?. "Falar do nosso legado, nos defendermos dos ataques. Mostrar que a gente existe?, diz.
Ter candidatura própria, explica a presidente do PT, alavanca o número 13 e ajuda a atingir o objetivo de eleger bancadas significativas de vereadores.
Em relação às críticas recebidas pelo partido, sobre dificuldades em ceder a cabeça de chapa em lugares estratégicos, Gleisi diz que a mesma estratégia foi utilizada "por quase todos os partidos?, sobretudo pelos que veem riscos de não atingir a cláusula de barreira em 2022.
Isso, na visão da deputada, foi a causa central para o afastamento do PCdoB dos petistas em lugares estratégicos, como Belo Horizonte e São Paulo.
Na capital paulista, Gleisi admite que o partido cogitou apoiar a candidatura de Guilherme Boulos, mas o dirigente do Psol oficializou seu nome quando o PT já havia iniciado um processo interno de prévias, o que dificultou muito a aliança.
O PT, enfatiza ela, fez muitas alianças ? "no Rio, Aracaju, Belém, São Luís, Natal, Salvador, Teresina?. "Não estamos isolados, não estamos saindo sozinhos?, diz.
Sobre a dobradinha estratégica do PSB e PDT, com olhar em 2022, a petista provoca dizendo que os dois partidos talvez estejam mais bem posicionados no Sudeste, "onde são ligados a polos mais conservadores na política?. "Nunca foram do nosso campo tradicional e histórico de alianças?, rebate.
Leia a reportagem completa aqui.
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