Instituto Pensar - Brasil fica em 62ª posição no Índice Global de Inovação

Brasil fica em 62ª posição no Índice Global de Inovação

por: Nathalia Bignon 


Registro da Campus Party Brasília ? (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Apesar de ser uma das dez maiores economias do mundo, o Brasil continua fora da lista dos 50 países mais inovadores do mundo, ocupando a 62ª posição do Índice Global de Inovação (IGI) em 2020. Divulgado no início de setembro pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO, na sigla em inglês), o ranking abrange 131 países e aponta que o país já perdeu 15 posições desde 2011, quando ocupava a 47ª colocação.

Em relação aos 37 países da América Latina e Caribe, o Brasil também perde destaque, na quarta posição, ficando atrás do Chile (54º), México (55º) e Costa Rica (56º). No ranking global, os 10 países mais bem colocados do índice são: Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Finlândia, Singapura, Alemanha e Coreia do Sul.

No entanto, na comparação com 2019, o Brasil avançou na comparação com 2019, quando o país ficou na 66ª colocação. Na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), parceira nacional na produção e divulgação do IGI desde 2017, apesar da melhora em relação ao ano passado, a posição segue incompatível com o fato do Brasil ser a 9ª maior economia do mundo.

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"O Brasil continua numa posição abaixo de seu potencial. Precisamos melhorar o financiamento à inovação, fortalecer parcerias entre governo, setor produtivo e academia, estruturar políticas de longo prazo e priorizar a formação de profissionais qualificados?, apontou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

O relatório destaca que a pandemia do novo coronavírus tende a ser um obstáculo para certas atividades inovadoras, mas ao mesmo tempo catalisa a inventividade em outros setores, notadamente na área da saúde.

"Para a CNI, o papel da inovação se mostra cada vez mais imprescindível diante de um período de incertezas e de retração na economia provocadas pela pandemia. Se de um lado as empresas se veem com possibilidades escassas de investimentos, de outro precisam buscar alternativas para sobreviverem e manterem seus empregados. Daí a necessidade de ser criativo e apostar na inovação como um diferencial para sair mais forte da pandemia?, informou a Confederação.

O IGI é composto por 80 indicadores de 30 fontes internacionais públicas e privadas. De acordo com a CNI, desse total, 58 representam dados concretos, 18 são indicadores compostos e quatro são perguntas de pesquisa. A pontuação em cada um dos indicadores é analisada e comparada entre os países, estabelecendo a posição no ranking para cada indicador, subpilar e pilar.

Com informações da Agência Brasil



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