Reforma administrativa tira de professor direito a mais de 30 dias de férias
por: Eduardo Pinheiro
Proposta de reforma administrativa do governo Bolsonaro prevê que nenhum servidor público poderá ter mais de 30 dias de férias por ano. Medida atinge diretamente professores, operadores de aparelhos de raio-X e aqueles que lidam com substâncias radioativas. As informações são do G1.
Os professores de instituições federais de ensino têm direito a até 45 dias e os operadores de raio-X, a 40 dias por ano. Segundo o o Ministério da Economia, atualmente essas são as únicas categorias, dentro da estrutura do Executivo, que usufruem desse direito.
O ministério justificou mudança como forma de uniformizar o tratamento aos servidores e informou que valeria apenas para os contratados após a aprovação da reforma pelo Congresso.
A reforma administrativa, no entanto, atinge somente servidores, ou seja, deixa de fora os membros de poderes como parlamentares, magistrados (juízes, desembargadores, ministros dos tribunais superiores), promotores e procuradores, além dos militares. Os magistrados, por exemplo, têm direito a 60 dias de férias por ano.
Para o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Antônio Gonçalves Filho, o direito dos professores aos 45 dias de férias por ano não pode ser tratado como privilégio.
"Não é privilégio, mas o governo trata como se fosse. E os verdadeiros privilégios não são atingidos pela reforma?, disse Gonçalves Filho.
O presidente da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes), Nilton Brandão, disse que a proposta do governo revela "falta de entendimento do que representa o trabalho do docente? e pode refletir na queda da qualidade da educação.
Com informações do G1
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