Presidente general da EBC tem mais de 40 assessores em cargos comissionados

O jornalista Lauro Jardim denunciou neste domingo (6), em sua coluna no jornal O Globo, , o número de militares lotados na presidência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Depois da ameaça de extinção da estatal de comunicação, na campanha de 2018, Jair Bolsonaro (sem partido) parece ter destinado um outro fim ao órgão.

Comandada pelo general do Exército Luiz Carlos Pereira Gomes, que assumiu o cargo de diretor-presidente da Empresa em agosto de 2019, a presidência atualmente conta com um efetivo de 48 assessores e assistentes, todos em cargos comissionados.

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No fim de julho, Lauro Jardim já havia apontado a diferença no tratamento dos colaboradores da EBC em relação aos militares. Na ocasião, o capitão reformado do Exército Pedro Góes Júnior e o primeiro-tenente Luiz Augusto da Rocha, que desde o segundo semestre de 2019 atuam na estatal, em Brasília, tinham acabado de ser promovidos.

Lotados no departamento de Jornalismo e de Administração, respectivamente, os militares migraram do cargo em comissão de assessor I para o de assessor II. O aumento será de R$ 10.700 para quase R$ 14.300.

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A promoção dos assessores ocorreu menos de um ano depois da nomeação de ambos. Veio, inclusive, no mesmo momento em que a direção da EBC, "loteada? pelos militares, informou a todos os funcionários (com salários congelados desde 2017) que o plano de cargos e salários não poderia ser implementado porque a empresa precisava cortar custos.

Com informações de O Globo