Ministro do STJ defendeu a prisão de Witzel durante julgamento da Corte
por: Nathalia Bignon
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sergio Kukina, último a votar na sessão que analisou o afastamento de Wilson Witzel (PSC) do cargo de governador do Rio de Janeiro na tarde da quarta-feira (2), pediu a prisão preventiva do chefe do executivo fluminense. Para o ministro, as ilegalidades no governo justificariam o encarceramento do governador afastado.
"A meu juízo, parto da premissa de que, embora tenha recebido quase 5 milhões de votos, recebeu esse sufrágio para governar com decência, e não parece que isso esteja acontecendo. Pode ser que, na sequência, se desconstrua esse quadro enevoado?, afirmou.
"Votar pela prisão preventiva a exemplo dos demais implicados da organização criminosos, ditos na decisão do relator, encabeçados e atuando sob a liderança do governador?, completou .
Kukina não faz parte da composição original da Corte Especial, que reúne os 15 ministros mais antigos do tribunal. Ele foi convocado para compor o quórum da sessão, depois que quatro magistrados se declararam impedidos ou suspeitos de participar do julgamento.
Witzel foi afastado na última sexta-feira (28) por decisão monocrática do ministro do STJ, Benedito Gonçalves, que atendeu a um pedido do Ministério Público. A Procuradoria-Geral da república (PGR) chegou a pedir a prisão do governador, mas o pedido foi negado pelo STJ.
Por 14 votos a 1, a Corte manteve a decisão de Gonçalves.
Com informações da Coluna Radar, da Veja
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