Instituto Pensar - Policial investigado que apoiou Flávio Bolsonaro será candidato a vereador no Rio

Policial investigado que apoiou Flávio Bolsonaro será candidato a vereador no Rio

por: Igor Tarcízio 


O deputado estadual e o candidato à Presidência aparecem no aniversário dos policiais (Imagem: Reprodução)

policial militar Alex Rodrigues de Oliveira, investigado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) por suposta participação em um esquema de extorsão, será candidato a vereador pelo PSD na capital fluminense. O PM, que se apresenta com o apelido "Alex Morreba? nas redes sociais, é irmão de Valdenice Oliveira Meliga, a Val Meliga, que foi tesoureira-geral do PSL no Rio quando o diretório do partido era presidido pelo senador Flávio Bolsonaro, hoje no Republicanos. Alex participou de eventos de campanha de Flávio em 2018 e recebeu elogios do então deputado estadual à época.

Alex tem feito postagens nas redes sociais em defesa da família Bolsonaro, afirmando que "a verdade vai prevalecer? na investigação que envolve o ex-assessor Fabrício Queiroz. Ele também publica vídeos em que recebe agradecimentos por sua atuação como policial. Em um deles, uma mulher elogia o PM por ajudar uma amiga em trabalho de parto.

Em outro, um homem diz que foi salvo de um sequestro relâmpago. Em foto publicada no Instagram de Flávio Bolsonaro em 2017, o então deputado apareceu no aniversário de Alex, ao lado também de Val Meliga, e escreveu um comentário elogioso.

"Essa família é nota mil?. Após a prisão do policial, Flávio disse que ele não trabalhava na sua campanha e que aparecia "de vez em quando? nas agendas.

Operação

Alex e seu irmão gêmeo, Alan Rodrigues de Oliveira, foram presos preventivamente em agosto de 2018, junto a outros 46 suspeitos, no âmbito da Operação Quarto Elemento, que investiga uma organização criminosa envolvendo policiais civis, militares e bombeiros. O grupo, segundo o MP-RJ, realizava batidas policiais com o objetivo de recolhimento de propina, por vezes fazendo uso de ameaças e violência física.

As extorsões teriam ocorrido contra vendedores de mercadorias piratas, postos de gasolina, ambulantes e comerciantes em situação irregular. Segundo os investigadores, Alex e Alan também retiraram barro ilegalmente de um loteamento em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, onde estava sendo preparado o terreno para um empreendimento imobiliário irregular.

Com informações do jornal O Globo



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