Instituto Pensar - Para Maia, portaria que dificulta aborto é ?ilegal?

Para Maia, portaria que dificulta aborto é ?ilegal?

por: José Jance Marques 


Rio de Janeiro RJ 08 08 2018 Marcha pela legalização do aborto na América Latina, no Rio de Janeiro Ativistas vão às ruas do centro do Rio de Janeiro em marcha pela legalização do aborto na América Latina.foto Fernando Frazão /Agencia brasil

Até o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), considerou inconstitucional a portaria do governo que altera os procedimentos para o aborto legal em caso de estupro. Maia recomenda que o governo recue da decisão para que o Parlamento ou a Justiça não tenham que derrubar a nova orientação.

Publicada no dia 28 de agosto, a portaria prevê que, na fase de exames, a equipe médica informe a vítima de violência sexual que ela pode visualizar o feto ou embrião por meio de ultrassonografia. Além disso, a norma obriga profissionais de saúde a notificar a polícia dos indícios da violência sexual sofrida pela vítima. Maia afirmou estar articulando apoio para a aprovação de projeto que suspende a nova portaria do Ministério da Saúde. Na avaliação do presidente da Câmara, a portaria é "ilegal e absurda?.

"Não é o Ministério da Saúde que pode tomar a decisão como tomou, uma interferência numa lei. A melhor decisão é que o governo pudesse recuar, se isso não ocorrer, devemos ter voto aqui na Câmara ou ir ao Supremo Tribunal Federal para sustar uma portaria ilegal?, disse Rodrigo Maia.

Maia afirmou que o marco legal brasileiro sobre o aborto em caso de estupro é muito "claro e nítido?.

"Não devemos ter uma portaria que constranja a decisão da mulher, é ilegal e inconstitucional. Não respeita as normas legais do País, é minha posição pessoal?, afirmou o presidente.

Com informações da Agência Câmara de Notícias



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