Instituto Pensar -

ONU pede apuração e ‘devido processo legal’ para crime da menina de 10 anos que engravidou após estupro

por: Igor Tarcízio 


O órgão disse que apoia as iniciativas das autoridades do Brasil para apurar e processar o responsável pelo crime, que aconteceu no Espírito Santo (Imagem: Agência Brasil)

Nesta terça-feira (18), a representação da ONU no Brasil se manifestou sobre o caso da menina de 10 anos que foi vítima de violência sexual.

Leia também: Menina chegou ao hospital no porta-malas para fazer aborto legal

O órgão disse que apoia as iniciativas das autoridades do Brasil para apurar e processar o responsável pelo crime, que aconteceu no Espírito Santo. A entidade também prestou solidariedade à vítima.

Proteção integral da vítima

ONU Brasil afirmou que a proteção integral da vítima é importante, assim como a preservação da integridade física, mental e moral e a privacidade da criança.

"Casos como este geram consequências que impactam negativamente a vida destas crianças por muitos anos, impedindo o pleno desenvolvimento de seu potencial enquanto seres humanos”, afirmou a entidade, em nota.

A vítima de 10 anos engravidou após ser estuprada pelo tio, no Espírito Santo. Ela foi levada a um hospital no Recife onde foi submetida a uma operação para interromper a gestação.

Recuperação

Na terça-feira (18), a direção do hospital informou que a garota está fisicamente bem e já poderia ter alta médica, mas que isso só podia ocorrer depois que fossem adotadas medidas para preservar a integridade da vítima.

O tio dela, suspeito do crime, está preso. A prisão ocorreu na terça-feira (18), em Betim, Minas Gerais. O crime ocorria desde quando a garota tinha 6 anos, em São Mateus, no Espírito Santo.

Ele foi ouvido pela polícia, mas o teor do depoimento não foi divulgado. "Informalmente” ele teria confessado o crime aos policiais que fizeram a prisão.

A menina precisou ir ao Recife para interromper a gravidez porque, no estado de origem, os médicos do hospital em que ela foi atendida afirmaram que não tinham capacidade técnica para fazer o procedimento.

Com informações do G1



0 Comentário:


Nome: Em:
Mensagem: