Políticos pedem punição para Sara Giromini por divulgação de dados de menina vítima de violência
por: Nathalia Bignon
Políticos e autoridades reagiram nesta segunda-feira (17) à manifestação de grupos conservadores que ameaçaram e tentaram impedir o procedimento legal de interrupção da gravidez de uma menina capixaba de 10 anos, vítima de violência sexual do próprio tio. Incentivados pela extremista Sara Giromini, que no domingo (16) divulgou no Twitter o nome e o endereço do centro médico em que a menina está internada, em Recife (PE), integrantes do Movimento Pró-Vida e do grupo católico pernambucano Porta Fidei chegaram a tentar invadir o hospital.
Na noite do domingo (16), a Defensoria Pública do Espírito Santo (DPES) afirmou que conseguiu uma liminar para que o Google, o Facebook e o Twitter retirem os dados divulgados pela extremista em 24 horas. Contra o vazamento das informações da vítima, que deveria ter a identidade preservada, congressistas também prometeram ações.
Reversão da prisão domiciliar
Pelas redes sociais, a líder do PCdoB, a deputada federal Perpétua Almeida (AC) anunciou que recorreu da decisão que permitiu a libertação de Sara, presa em junho pela Polícia Federal por sua participação nos chamados "atos antidemocráticos, que pediam fechamento do STF e do Congresso. Por decisão da Corte, ela segue utilizando tornozeleira eletrônica.
"Estamos preparando notícia crime com pedido de investigação sobre vazamento de informações e pedido para reverter a prisão domiciliar desta senhora. Como alguém, usando tornozeleira e contas a acertar com a Justiça, trabalhe para obstruir decisão judicial?, informou a deputada.
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