Instituto Pensar - Primeiro banco digital focado no público LGBT inicia operação no Brasil

Primeiro banco digital focado no público LGBT+ inicia operação no Brasil

por: Eduardo Pinheiro 


A população LGBT+ teve o potencial de consumo estimado de US$ 134 bilhões em 2015, cifra que alcançaria R$ 722 bilhões pelo cambio de hoje

Foto: Divulgação

Com as operações iniciadas oficialmente em 13 de novembro apenas para clientes convidados, o primeiro banco digital voltado para o público LGBT+ sairá da "fase beta”. Segundo reportagem do Valor, o Pride Bank irá para oferecer uma cesta de serviços que inclui conta digital, emissão de boletos, cartão de crédito pré-pago e serviços de recarga.

"O potencial do banco é grande, pelo menos 5% desse público dá para alcançar”, afirma Márcio Orlandi Júnior, presidente do Pride Bank, que prefere não falar em metas. No entanto, a declaração dá uma pista da ambição, visto que 5% dos brasileiros LGBTI+ são 1 milhão de pessoas.

Atualmente, quase  20 milhões de brasileiros fazem parte da comunidade LGBTI+. Em 2015, o potencial de consumo desse grupo foi  estimado de US$ 134 bilhões, cifra que alcançaria R$ 722 bilhões pelo cambio de hoje.

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O banco ainda conta com uma proposta social. A ideia é reverter parte dos ganhos a causas sociais e iniciativas LGBTI+ com pacotes de serviços. Os valores variam de R$ 9,99 a R$ 39,99 nas contas de pessoas físicas e de R$ 29,99 a R$ 149,99 para pessoas jurídicas.

"O banco nasceu de uma primeira vontade de dois dos nossos sócios de gerar dinheiro para causas sociais”, conta Orlandi, que também é militante da causa LGBTI+.

Um dos grande diferencias para a comunidade LGBT+ é a possibilidade de ter o nome social registrado no cartão, o que evita constrangimentos para transexuais ou travestis.

Instituto Pride

Criado junto com o banco digital, o Instituto Pride recebe 5% da receita bruta gerada pelo banco, ou seja, antes do desconto de salários e outros custos, e destina o dinheiro para causas importantes da comunidade LGBTI+.

O instituto apoia, atualmente, as casas de apoio Arouchianos e Branda Lee, a rede Família Stronger, o fundo social Elas e a ONG EternamenteSOU, que é um centro de convivência para idosos LGBTI+. Outros 5% são investidos em iniciativas de cultura, entretenimento e esportes voltados para a comunidade LGBTI+.



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