Instituto Pensar - Moro dará aulas sobre ‘combate à corrupção’ em universidade de Brasília

Moro dará aulas sobre ‘combate à corrupção’ em universidade de Brasília

por: Nathalia Bignon 


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. – (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi contratado pelo Centro Universitário de Brasília (Uniceub), em Brasília, para dar aulas a estudantes de direito. As aulas ministradas pelo ex-juiz da Lava-Jato devem ocorrer remotamente, a partir de setembro deste ano.

Moro será professor de uma disciplina voltada a estudantes de pós-graduação e o foco da matéria será o combate à corrupção, lavagem de dinheiro e Estado de direito, que tem duração prevista de 20 horas.

Na ementa do curso, o Centro Universitário afirma que a disciplina tem como objetivo "oferecer aos alunos conhecimentos aprofundados a respeito dos temas modernos de instrumento de combate à corrupção, lavagem de dinheiro, e a moderna discussão do Estado de Direito, relacionando-os a questões fundamentais do constitucionalismo, Estado de Direito e democracia. Com isso, o curso pretende, ainda, habilitar os alunos a solucionar problemas jurídicos práticos e a pensar de forma crítica tais matérias.”

Moro atuou como juiz federal em Curitiba e esteve por 12 anos na magistratura, antes de integrar o governo Bolsonaro. Ele teve uma atuação reconhecida internacionalmente na Lava Jato, sendo responsável por determinar a prisão de políticos e empresários acusados de corrupção.

No entanto, foi acusado de violar o devido processo legal ao colaborar com o Ministério Público durante os processos e enfrenta ações no Supremo Tribunal Federal (STF) que questionam sua imparcialidade durante a condução das ações penais.

Moro deixou o cargo de juiz para ser ministro da Justiça do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e saiu em meio a polêmicas ao acusar o chefe do Executivo de tentar interferir na Polícia Federal.

Com informações do Correio Braziliense



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