Após vazamento, Flávio Bolsonaro não terá mais depoimentos gravados
por: Eduardo Pinheiro
Após a divulgação de trechos do depoimento do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), defesa do congressista reage e proíbe os registros audiovisuais. Além dos depoimentos, também vazaram demais informações referentes à investigação contra o parlamentar no Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).
Entre as informações, está a reportagem do "O Globo deste domingo. O jornal divulgou que a compra de salas comerciais pelo senador teve o uso de R$ 86,7 mil em dinheiro vivo enquanto ele era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio.
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Em nota, os advogados do senador comentam a "ineficiência do órgão para a manutenção do sigilo e pedem que seja apurado o vazamento.
"A defesa do senador Flávio Bolsonaro tem recebido com perplexidade as notícias de vazamento das peças e áudios do procedimento que tramita sob sigilo, o qual é reforçado e afiançado às partes, pelos próprios membros do Ministério Público, ao início de cada ato processual. Em tendo sido provada a ineficiência do sigilo imposto judicialmente à investigação, esclarece a defesa que a partir deste momento não serão mais permitidos os registros audiovisuais do Senador durante as suas manifestações procedimentais, além do que ainda esta semana representará aos órgãos de correição do MPF para que apure a falta e o delito, se houver, diz defesa.
Além dos quase R$ 88 mil pagos em dinheiro em espécie, os promotores questionaram o pagamento de R$ 30 mil em dinheiro feito ao empresário David Macedo Neto durante a compra de um apartamento na Barra da Tijuca, no Rio. O senador Flávio Bolsonaro disse que o montante seria "coisinha guardada em casa.
Com informações do Valor
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