UFAL lança Curso de Especialização em Economia Criativa
por: José Jance Marques
O reitor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Josealdo Tonholo, anunciou nesta sexta-feira (7) um novo curso de especialização para a instituição na área de Economia Criativa.
A formação, segundo ele, será realizada em parceria com o Sebrae Alagoas e com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) e surge como mais uma oportunidade de qualificação e também de fortalecimento da Economia Criativa no estado.
"A gente não trabalha a economia criativa se a gente não começa a sistematizá-la para ela ter a força necessária. E a Universidade Federal de Alagoas, a Fapeal e o Sebrae estão trabalhando e daqui a pouco, aguardem aí, o nosso curso de especialização em Economia Criativa da Ufal, Sebrae e Fapeal. Aguardem que vem coisa boa. A Ufal tá trabalhando no dia a dia pra que a cultura gere dividendos para esse estado, disse Tonholo.
O diretor-presidente da Fapeal, professor Fábio Guedes, parabenizou a iniciativa da Ufal e disse que essa nova formação surge para contribuir com a transformação em Alagoas.
"E essa transformação vem pela criatividade, pelo desenvolvimento da ciência e pela inovação. Acho que essas são as bandeiras que a gente precisa levantar em paralelo à solução dos problemas ainda tradicionais do povo alagoano, que é o de ter uma educação e uma saúde de qualidade, mais saneamento, garantir mais segurança pública e, em paralelo a isso, a transformação do desenvolvimento econômico por essas áreas que são apontadas pelo século 21, apontou.
Economia Criativa como elemento de transformação
O reitor discutiu ainda a Economia Criativa utilizada como ferramenta de redução da desigualdade econômica em Alagoas.
"A preocupação é: como a gente usa a economia digital para fazer com que as nossas benesses sejam devolvidas pelo mesmo canal para o mundo todo? Eu não tenho essa solução, mas acho que a gente tem que discutir. E a gente começa a falar de uma outra ordem de economia, menos injusta e mais simétrica. Nós enquanto Universidade, governo, instituições, temos que começar a capitalizar essa economia criativa pra que passe a ser um elemento de transformação. Quando a gente fala de criatividade, o brasileiro é ímpar. Mas ele tem muito que aprender de como colocar essa sua criatividade em favor do desenvolvimento. Eu entendo que Economia Criativa deveria estar sendo tratada pelo brasileiro de uma forma diferente do que trata hoje, provocou.
Ele também citou como exemplo o êxito do Circuito Penedo de Cinema, que obteve para a sua décima edição com realização prevista para o mês de novembro, recorde no número de inscritos.
"Como a gente tira o Circuito Penedo de Cinema de uma questão de voluntarismo? Aliás, acabamos de receber as inscrições desse ano e foram mais de 500! E como a gente transforma isso em parte da economia local de Penedo, do estado de Alagoas? Cultura não se faz com uma pessoa sozinha, sem inovação. Isso tudo se faz em sistemas estruturados, com governo, iniciativa privada, academia, uma fundação de amparo à pesquisa forte! Transformação se faz quando a gente trabalha junto. Desenvolvimento se atinge quando a gente preza pelos nossos valores, que imediatamente alimentam a Economia Criativa, apontou Josealdo Tonholo.
Com informações da Agência Tribuna União
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