Bolsonaro assina MP que destina R$ 2 bilhões para vacina de Oxford
por: Eduardo Pinheiro
Nessa quinta-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro editou Medida Provisória (MP 994/2020) que libera cerca de R$ 2 bilhões para viabilizar a produção e a disseminação do possível imunizante contra a Covid-19 produzido pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade Oxford. Caso a eficácia e segurança do produto sejam comprovadas, a compra será ampliada.
Em sua última fase dos ensaios clínicos, o imunizante já está sendo testado no Rio, na Bahia e em São Paulo, onde as pesquisas são lideradas pela Unifesp, e a infra-estrutura médica e de equipamentos é financiada pela Fundação Lemann. O projeto é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos mais promissores.
"O investimento é significativo, não apenas no seu valor, quase RS 2 bilhões, mas também aponta para a busca de soluções que permitam ao Brasil desenvolver tecnologias para a proteção dos brasileiros, declarou o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello.
Segundo o governo, a decisão da compra antecipada foi tomada devido a "enorme demanda global pelo produto. A empresa já assinou acordos similares com outros países além do Brasil, como Estados Unidos, Rei no Unido e Coreia do Sul.
A Shenzhen Kangtai Biological Products, uma das maiores produtoras de vacinas da China, também fechou acordo com o laboratório AstraZeneca. A tratativa sela mais um avanço no planejamento de imunização pelo governo chinês, que fechou resoluções similares com outras companhias ocidentais, como a alemã BioNTech e a americana Inovio Pharma.
Trump amplia investimento
Na quarta-feira (5), o governo dos Estados Unidos anunciou investimento de US$1 bilhão (R$ 5,3 bilhões) no projeto de vacina da Johnson & Johnson. Com isso, o país garantiu o acesso a pelo menos 100 milhões de doses em caso de sucesso.
Até o momento, o presidente dos EUA, Donald Trump, já investiu pelo menos US$ 9,4 bilhões (RS 50 bilhões) em projetos de vacinas, incluindo contratos de fornecimento assinados com cinco empresas. O governo norte-americano também compraram quase toda a produção do Remdesvir até setembro, medicamento tido como uma aposta promissora no tratamento contra a Covid-19.
Com informações do jornal O Globo
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