Seminário reúne socialistas para trocar experiências de gestão municipal
Mais de 850 prefeitos e pré-candidatos socialistas participaram na noite desta quinta-feira, 5, em Brasília, da abertura do seminário preparatório Cidades Inclusivas, evento organizado pela Fundação João Mangabeira (FJM) e pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).
O evento contou com a presença do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, do presidente da FJM, Renato Casagrande, do vice-presidente de Relações Governamentais e Institucionais, Beto Albuquerque, do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e o vice-governador de São Paulo, Márcio França. Também estiveram no ato os líderes do partido no Senado, Antônio Carlos Valadares, e na Câmara, Fernando Coelho Filho.
No começo da solenidade, o centenário do líder histórico da esquerda brasileira e ex-presidente do PSB, Miguel Arraes, foi destacado com a exibição de um vídeo produzido pelo cineasta Felipe Gontijo. O grupo brasiliense Mamulengo Presepada fez uma apresentação de teatro de bonecos.
O presidente da FJM, Renato Casagrande, lembrou dos desafios que os pré-candidatos terão neste ano com a limitação do financiamento de campanha. "Será através do debate e de propostas criativas que realizaremos uma campanha diferenciada", afirmou. "Nosso partido defende resultados, não só a política pela política. É a política eficiente, com equilíbrio nas finanças e capacidade de diálogo", afirmou o ex-governador do Espírito Santo.
Casagrande disse ainda que o seminário deve estimular a troca de ideias criativas e inovadoras. "O socialismo não é um dogma. O socialismo é uma atitude em relação às questões mais importantes das nossas vidas. O socialismo é justiça, igualdade e humanismo", encerrou, citando Shimon Peres, ex-presidente de Israel.
Em seu discurso, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, defendeu um novo pacto federativo para que Estados e municípios tenham maior capacidade de investir e solucionar as demandas locais da população que vive nas cidades. O presidente do PSB incitou os socialistas a se mobilizarem em favor de uma distribuição mais equilibrada das atribuições e dos recursos públicos entre os entes federativos.
"Vocês têm uma grande tarefa além da vitória nas eleições de outubro: é a de se associarem aos demais prefeitos e cobrarem do parlamento uma mudança no sistema federativo. Os prefeitos precisam se levantar. Os prefeitos precisam usar mais o poder que tem. O prefeito precisa governar e governar bem, com mais capacidade de mudança. O Partido Socialista Brasileiro precisa fazer um diagnóstico dos problemas do brasileiro, por isso, propomos o novo federalismo", disse.
Siqueira falou sobre a projeção de crescimento do partido nas eleições municipais deste ano e disse que a legenda não abrirá mão de lançar candidatura própria à Presidência da República em 2018. Ele ressaltou que no pleito de 2012 a sigla foi a que mais cresceu a taxa de reeleição do partido foi superior à média nacional (75,8% contra 55%).
"Fiquem certos de que este ano teremos uma grande vitória. Não abriremos mão do projeto nacional que começou com Eduardo Campos. O Partido Socialista Brasileiro está se preparando para ser alternativa em 2018".
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