O Brasil não pode se dar o luxo de descartar a China, afirma Jabbour
por: Igor Tarcízio
Em texto para a Revista Continental, o pesquisador brasileiro Elias Jabbour esmiúça o papel do país oriental na geopolítica mundial, a rivalidade com os EUA e a estreita relação comercial com o Brasil. Jabbour é um dos maiores especialistas em economia chinesa no mundo e autor de quatro livros sobre o assunto, dentre eles "China: socialismo e desenvolvimento, sete décadas depois.
Na entrevista para o veículo, Jabbour também busca analisar os efeitos econômicos da pandemia na China e as projeções para um período pós-Covid-19.
O pesquisador avalia, também, como o país asiático conseguiu sair da fome, que matou milhões em meados do século passado, e chegou ao século XXI em um patamar surpreendente de desenvolvimento, confundindo o mundo, que ainda discute se sua política se trata de socialismo ou capitalismo.
"A China construiu uma economia baseada em instituições e institucionalidades que proveram o Estado de crescente capacidade de planificação e coordenação de sua economia com seu núcleo formado por 97 grandes conglomerados empresariais estatais e uma rede complexa e capilarizada de bancos de desenvolvimento, declara.
"Meus estudos apontam para o surgimento de uma variação de nível superior daquela economia que eu batizo, em homenagem ao economista brasileiro Ignacio Rangel, de "nova economia do projetamento.
Confira aqui, na íntegra, o texto para a revista Continente.
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