Instituto Pensar - Ministério das Comunicações determina retomada do trabalho presencial em setembro

Ministério das Comunicações determina retomada do trabalho presencial em setembro

por: Nathalia Bignon 


O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, o presidente da República, Jair Bolsonaro,e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, durante cerimônia de posse (Foto: Alan Santos/PR)

O Ministério das Comunicações determinou o fim do home office e estabeleceu que os servidores da pasta que não se encontram no grupo de risco da Covid-19 retomem o trabalho presencial a partir do dia 8 de setembro.

A portaria foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (3), um dia após o Distrito Federal atingir a marca de 112 mil infectados pelo novo coronavírus e 1.523 mortes desde o início da pandemia. Atualmente, o DF é a terceira unidade da Federação com mais casos per capita no Brasil, ficando atrás apenas de Roraima e Amapá.

"Os servidores, empregados públicos e estagiários do MC que não estiverem inseridos nas situações citadas no artigo 1º retornarão às atividades a partir de 8 de setembro de 2020”, diz a portaria assinada pelo ministro Fábio Faria. Cada ministério tem autonomia para estabelecer o fim das atividades remotas e o retorno ao trabalho presencial.

Servidores que possuam filhos em idade escolar e que necessitam de supervisão e não tenham com quem deixá-los em razão da suspensão das atividades escolares poderão seguir no regime remoto.

Os ministérios do Turismo e da Cidadania e a Secretaria de Comunicação da Presidência estão entre os órgãos do governo federal que já determinaram a volta ao trabalho presencial.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, editou portaria interna, na semana passada, autorizando que, a partir de 3 de agosto, sejam retomados os trabalhos presenciais em todos os ramos do Ministério Público da União, o que inclui o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Distrito Federal, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

Pandemia no Planalto

Nesta segunda, o ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, anunciou que testou positivo para a Covid-19. Com a confirmação, ele se tornou o sétimo membro do gabinete do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a contrair o novo coronavírus.

Além de Braga Netto, do próprio Jair Bolsonaro (sem partido) e da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, seis dos 23 ministros do governo federal já foram infectados pela doença. São eles, Augusto Heleno (Segurança Institucional), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações), Milton Ribeiro (Educação), Bento Albuquerque (Minas e Energia) e Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União).

No dia 24 de julho, a Secretaria-Geral do Planalto informou que 31 servidores da presidência foram diagnosticados com a Covid-19. Mas de 50% dos 3,4 mil servidores da pasta trabalham em escala de revezamento de forma remota.

Em março, após uma visita aos Estados Unidos, 18 membros da comitiva do presidente testaram positivo para a doença. Fabio Wajngarten, atual secretário-executivo do Ministério das Comunicações, foi o primeiro membro do governo a testar positivo, ainda em março, quando ocupava a chefia da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do Governo Federal.

Com informações do jornal O Globo



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