Se não tivesse acontecido nada de anormal, ele estaria aqui comigo hoje, diz Flávio Bolsonaro sobre Queiroz
por: Eduardo Pinheiro
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou, em depoimento prestado ao Ministério Público no último dia 20 de julho, que, se "não tivesse acontecido nada de anormal, o seu ex-assessor Fabrício Queiroz provavelmente estaria trabalhando com o parlamentar no Senado. Novo trecho do depoimento foi divulgado pelo jornal "O Globo".
O MP apura se houve vazamento da Operação Furna da Onça e se a demissão de Fabrício Queiroz do gabinete de Flávio Bolsonaro tem relação com o suposto vazamento. O ex-assessor estava entre os alvos da operação que investiga a prática de "rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
"Quando ele [Queiroz] pediu para sair ele falou pra mim duas coisas: chefe, eu vou, eu tenho que fazer meu processo de passagem para a reserva da polícia militar. Ele parece que tinha [ ], quando estava à disposição na assembleia, ele tinha que retornar à corporação . Aí ele aproveitava pra cuidar da saúde dele, disse Flavio Bolsonaro durante depoimento.
Flávio afirmou que Queiroz "sempre foi uma pessoa da "confiança dele. Durante depoimento ao MP, o ex-assessor afirmou que tinha expectativa de trabalhar em Brasília, no gabinete do senador, o que foi confirmado.
"Expectativa era que ele viesse comigo mesmo. Sempre foi uma pessoa da minha confiança. Então, se não tivesse acontecido nada de anormal como aconteceu, ele provavelmente estaria aqui comigo hoje. Então foi assim as coisas foram acontecendo nesse cronograma, e, quando explodiu essa situação dele em dezembro, no dia 6 de dezembro, obviamente que não tinha mais clima ele vir trabalhar comigo, disse Flávio Bolsonaro.
Sobre o vazamento na PF, Flávio negou. Segundo ele, houve reunião com Paulo Marinho sobre Queiroz, mas empresário "entendeu errado.
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