Instituto Pensar - Relatora na CPMI das Fake News, Lídice quer acesso a ação do Facebook

Relatora na CPMI das Fake News, Lídice quer acesso a ação do Facebook

por: Eduardo Pinheiro 


A relatora da CPMI das Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA) ao lado do presidente da comissão, senador Angelo Coronel (PSD-BA).
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Após o Facebook derrubar 73 contas falsas ligadas à família Bolsonaro e seus aliados, integrantes da oposição pediram ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que investigue o caso.

Moraes é o relator do inquérito que apura a existência de uma rede organizada para propagar ataques às instituições e disseminar fake news. Até o momento, ele autorizou ações da PF contra dez deputados e senadores, empresários e blogueiros ligados ao presidente.

No Congresso, a relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA), afirmou que vai pedir acesso aos dados da rede social. Segundo a parlamentar, ação do Facebook "é uma confirmação necessária e reforça o que investigamos até aqui”.

Reforçando a importância da ação, o senador Ângelo Coronel (PSD-BA), presidente da CPMI, afirmou que o episódio ajuda nos trabalhos dos parlamentares e que, agora, é necessária a colaboração do Whatsapp.

"Falta agora ação do WhatsApp para chegarmos aos autores de disparos em massa que vem atacando covardemente a honra das pessoas e das nossas instituições”, afirmou o parlamentar.

Reativação da CPMI das Fake News

No entanto, os trabalhos da CPMI estão suspensos desde março por conta da pandemia do novo coronavírus. A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS), porém, afirmou que vai pedir a sua reativação por conta da desinformação propagada em relação a doença.

"O presidente [do Senado] Davi Alcolumbre (DEM-AP) precisa reativar a CPMI. Essa milícia propaga desinformação até sobre a pandemia. A partir disso, a investigação e a punição têm que ser mais céleres no Congresso em relação aos envolvidos”

O levantamento foi feito pelo Laboratório Forense Digital do Atlantic Council em parceria com o Facebook e aponto, ao menos, cinco funcionários e ex-funcionários dos gabinetes bolsonaristas.

Com informações da Folha de S. Paulo.



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