Laboratório audiovisual abre seleção para roteiristas negros e indígenas
por: Mônica Oliveira
Vislumbrando um espaço de trocas para novos repertórios literários e cinematográficos, o Laboratório de Narrativas Negras e Indígenas para Audiovisual irá oferecer formação para 40 potenciais roteiristas, autodeclarados negros ou indígenas. A iniciativa, contará com encontros semanais por meio de plataforma digital, e recebe inscrições até 31 de julho.
Segundo o Mundo Negro, para enriquecer ainda mais essas experiências, cerca de 20 roteiristas da Globo irão participar dos encontros.
Os idealizadores da ação destacam que o processo seletivo visa incentivar a produção de narrativas potentes e criativas de roteiristas negras e indígenas. Segundo eles, há necessidade de suprir "uma incompreensível lacuna da nossa produção audiovisual, pois "somente as pessoas negras e indígenas podem reinventar seu lugar em nossa dramaturgia.
Roteiristas negros e indígenas
As três primeiras edições do Laboratório de Narrativas Negras para Audiovisual tiveram números extraordinários: mais de 1000 inscrições, 100 participantes, 89 argumentos entregues, 18 roteiristas contratados pela Globo e 1 especial de Natal produzido e exibido pela Globo em 2019 a partir de um argumento construído no Laboratório.
Confira informações completas sobre a seleção aqui
Capitaneado pela Festa Literária das Periferias, chamada Flup, em parceria com a Rede Globo, o projeto tem duplo viés: formação e criação. A ideia é estimular um ambiente que provoque e instigue a criatividade para emergir histórias de um universo pouco explorado e representado pela dramaturgia.
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